Colônia de pescadores calcula prejuízos de mais de R$ 1 milhão com a mortandade dos peixes (Foto: Renato Medeiros)

A falta de oxigênio nas águas da barragem de Umari, em Upanema, município da região Oeste potiguar, foi a principal causa da mortandade de 60 toneladas de peixes, fato ocorrido no dia 19 de janeiro. É o que revela estudo realizado pelo Instituto de Gestão de Águas do Rio Grande do Norte (Igarn), Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (Idema) e Secretaria Estadual da Agricultura, da Pecuária e da Pesca (Sape).

Outro motivo, ainda segundo o estudo, foi o baixo nível da barragem, que está atualmente com apenas 18% da capacidade. Igarn, Idema e Sape também descartam a possibilidade de o desastre ter sido causado por alguma ação humana.

As investigações constataram também que houve um erro na estimativa da quantidade de peixes mortos. Inicialmente, se divulgou que 200 toneladas de peixes haviam morrido, quando na verdade morreram 60 toneladas. Os peixes pertenciam a seis produtores da região. Dos 372 viveiros existentes em Upanema, 156 foram atingidos. O prejuízo, direto, foi de R$ 390 mil.

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