FAMÍLIA, O MELHOR PRESENTE DE NATAL –
Neste 25 de dezembro, o dia de Natal.
O Natal simboliza momento fraterno e festivo de exaltação à família.
É um espaço de celebração, união e fraternidade.
Indaga-se: a Bíblia diz a data do nascimento de Cristo?
Não, a Bíblia não menciona nada a respeito da data em que Cristo nasceu.
Sabe-se que até o século II, os cristãos não comemoravam o nascimento de Cristo.
Na realidade, o Natal não teve data oficial de celebração durante os três primeiros séculos da morte de Jesus Cristo.
A teoria mais aceita atualmente sugere que o dia 25 de dezembro se consolidou como data do nascimento de Cristo, a partir de uma reação da Igreja Católica, contra festividades pagãs que aconteciam naquela época e eram muito populares.
A primeira referência à data festiva do Natal encontra-se no calendário romano ”Filocaliano” no ano de 354 D.C.
A criação do presépio é atribuída a São Francisco de Assis (1182-1226) no ano de 1223.
O objetivo era reviver a família sagrada de José e Maria, por meio de uma iconografia do nascimento de Jesus
Na Inglaterra, na metade do século XVII, Oliver Cromwell (1599-1658) aboliu as comemorações natalinas, porém, no ano de 1660, o Rei Carlos II terminou com aquela proibição.
A figura do papai Noel, em sua indumentária mais conhecida no Planeta, foi criada, em 1886, por Thomas Nast.
A figura inspiradora do Noel foi o bispo São Nicolau. que viveu na Ásia, que tinha por hábito presentear as crianças e ajudar os pobres.
No ano de 1931, uma campanha publicitária, liderada pela Coca-Cola, divulgou o Papai Noel
Na Áustria, Bélgica e algumas partes da Alemanha, as crianças deixam seus sapatos cheios de cenouras para alimentar os cavalos que transportam Papai Noel.
Em contrapartida, ele deixa presentes em agradecimento por alimentar seus cavalos.
No Natal, a família representa uma grande força na formação de valores humanos inspirados na manjedoura de Belém.
Não existem famílias perfeitas.
É preciso respeitar as diferenças e limitações de cada um para o sucesso da convivência.
Tentar sempre através do diálogo fortalecer o vínculo, que pode ser um grande alicerce de apoio mútuo na vida de cada um.
O grande exemplo vem de um pequeno estábulo, sob a luz das estrelas e a proteção dos anjos, usado para que um cidadão celeste – Jesus Cristo – se submetesse às naturais limitações da condição humana.
O mais poderoso dos homens nasceu pobre, em situação de rua, desprovido de qualquer assistência médica ou de direitos de cidadania.
Cresceu, cumpriu a missão designada pelo Pai e resgatou para a humanidade a salvação eterna, a escada para o céu.
Diz o Papa Francisco: “é impossível uma alma ser verdadeiramente cristã se ela não traz em si preocupação com a dor e o sofrimento do outro”.
Neste ano, muitas famílias passarão o Natal atormentadas pela fome ou o rugir de canhões em guerras destruidoras do ser humano.
Outras vítimas, de desastres naturais, incêndios, atentados, atos de racismo, clamam por mais justiça pelo sangue derramado de crianças, idosos e enfermos.
Não se pode cruzar os braços diante desse quadro desolador de injustiças sociais.
Esse período natalino é o momento certo para o compromisso de cada um na luta contra as desigualdades sociais.
Evoca um clima diferenciado, com toque mais elevado na sintonia com o bem e o espírito de união, além de despertar, o significado e o valor da família.
Não são os laços de sangue, mas os compromissos de preservação dos valores da dignidade humana, que determinam o valor de uma família!
Feliz Natal!
Ney Lopes – jornalista, advogado e ex-deputado federal