A Intenção de Consumo das Famílias alcançou 85,6 pontos em agosto, um aumento de 0,6% em relação ao mês passado e de 10,7% em relação ao mesmo período de 2017. O indicador, divulgado nesta quarta-feira pela CNC. Quatro componentes da pesquisa tiveram crescimento mensal, com destaque para o nível de consumo atual e perspectiva de consumo.

A leve reação, após dois meses consecutivos de queda, sugere, segundo o economista da CNC, Antonio Everton, que o susto com a greve dos caminhoneiros foi passando, à medida em que os preços se normalizaram.

A redução nos preços fez avançar também a avaliação dos consumidores sobre a renda atual. No entanto, mais da metade das famílias declarou estar consumindo menos atualmente do que há um ano.

A pesquisa mostrou que o mercado de trabalho ainda é preocupação para os brasileiros. Os componentes que medem a percepção sobre o emprego atual e a perspectiva profissional ficaram negativos em relação a julho, apesar de se manterem ainda na zona favorável, acima dos 100 pontos.

Com o fraco crescimento da economia e as dificuldades de reação do mercado de trabalho, a CNC reduziu mais uma vez a projeção das vendas do comércio varejista, as estimativas para o Produto Interno Bruto e a geração de 500 mil postos de trabalho.

Fonte: Agência Brasil

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