Barra de chcolate microdosado da marca Diamond Shruumz. — Foto: Reprodução/Redes sociais
Barra de chcolate microdosado da marca Diamond Shruumz. — Foto: Reprodução/Redes sociais

A FDA, Agência de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos, investiga uma série de doenças relacionados ao consumo de barras de chocolate microdosadas (com substâncias psicodélicas) da marca Diamond Shruumz em quatro estados americanos.

Ao todo, oito pessoas reportaram sintomas graves como:

  • Convulsões
  • Depressão do sistema nervoso central (perda de consciência, confusão, sonolência)
  • Agitação
  • Frequência cardíaca anormal
  • Náusea
  • Vômito

 

Os casos foram relatados no Arizona, Indiana, Nevada e Pensilvânia. Seis pessoas precisaram ser hospitalizadas e nenhuma morte foi registrada.

A agência trabalha para identificar a causa dos problemas de saúde reportados e recomenda que os “consumidores não devem comer, vender ou servir qualquer sabor de barras de chocolates microdosadas da marca Diamond Shruumz”.

A FDA também alerta que o produto pode ter apelo com crianças e adolescentes por ser vendido com um doce, mas que pais e responsáveis devem ficam atentos para evitar que esse tipo de chocolate seja consumido pelos jovens.

O órgão orienta que varejistas não devem vender ou distribuir barras microdosadas da marca e devem manter o produto em um local seguro até que novas instruções sejam fornecidas.

As barras são vendias online e também em lojas no EUA, incluindo lojas de fumo e que comercializam artigos com canbidiol.

Chocolates microdosados

Os chamados produtos microdosados vêm ganhando popularidade por se tratar de itens com pequenas doses de psicodélicos que teriam benefícios para a saúde mental e criatividade.

Em seu site, a empresa Diamond Shruumz afirma que os produtos são feitos de uma “combinação de ingredientes naturais”, inclusive cogumelos, conhecidos por seus efeitos alucinógenos.

A marca também disponibiliza uma análise laboratorial de cada item vendido que mostra que psicodélicos aparecem como “não detectados” nas barras de chocolate.

Fonte: G1

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