O projeto de construção de trincheiras no cruzamento das avenidas Salgado Filho e Alexandrino de Alencar foi tema da reunião que aconteceu na terça-feira (14), na sede da Fecomércio RN. No encontro com empresários do Alecrim e Tirol, bairros diretamente afetados pela obra, o diretor Executivo e de Relações Institucionais da Federação, Laumir Barrêto, mediou e acompanhou a apresentação dos técnicos da Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (STTU) sobre as intervenções que atingirão o tráfego, bem como os impactos na mobilidade urbana da área.

“Convocamos empresários do entorno para entender como se dará a obra, suas intervenções, desvios, bem como eventuais impactos nos estabelecimentos comerciais localizados na área. A Federação, na condição de entidade representativa do comércio, se posiciona no sentido de esclarecer e informar”, explicou Laumir Barrêto.

De acordo com a STTU, a previsão de execução da obra é de nove meses. O foco da intervenção acontecerá no primeiro quarteirão a partir do cruzamento das avenidas. A ideia é eliminar o semáforo de dois tempos no cruzamento das vias para garantir um fluxo contínuo de carros e pedestres. Com a ativação das trincheiras, as ruas dos entornos do Alexandrino (Rui Barbosa até a Jaguarari) e Salgado Filho (Nevaldo Rocha até a Alberto Maranhão) irão receber o fluxo de veículos.

Segundo o secretário adjunto da pasta, Walter Pedro, as trincheiras vão trazer mais fluidez ao trânsito da região. O projeto prevê uma revisão nos canteiros centrais e calçadas, incluindo ciclovia e estacionamento nas vias. As obras trarão um impacto momentâneo à dinâmica dos estabelecimentos da região. “A gente vai fazer um trabalho semelhante ao que fizemos no entorno da Arena das Dunas. Sabemos que vai ter uma diminuição do fluxo de veículos e pessoas nas proximidades, mas vamos garantir o funcionamento dos estabelecimentos e serviços”, explicou.

O empresário Pedro Ferreira, proprietário de uma empresa de artigos para festas situada na Alexandrino de Alencar, teme que as intervenções prejudiquem o comércio dos arredores do cruzamento. “Enfrentamos dois anos de pandemia e todo o comércio sofreu muito. Por isso, estamos aqui para buscar esclarecimentos sobre os impactos que nós teremos, não somente durante a obras, mas também os reflexos desse projeto no futuro”, relata.

O estudo apresentado pela STTU mostra que em apenas um sentido na Alexandrino de Alencar, transitam cerca de 800 veículos por hora/pico, nas três faixas. Em relação aos pedestres, transitam por ali 445 pessoas hora/pico.

Com a obra, em uma faixa, o fluxo de veículos poderá aumentar para 1.900 por hora/pico, o que representa 80% a mais de fluidez no tráfego da avenida, segundo os técnicos da STTU.

 

 

 

 

 

Fonte: Fecomércio

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