/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2025/1/0/tQStynRi2ijhAZN4TESQ/whatsapp-image-2025-03-01-at-12.57.40.jpeg)
Protagonista de “Ainda estou aqui”, que venceu o Oscar® de melhor filme internacional, Fernanda Torres foi destaque no carnaval ao virar boneca gigante em Olinda. Em publicação no Instagram, a artista, que também disputou a categoria de Melhor Atriz, agradeceu ao bonequeiro que carregou nas costas uma das alegorias feitas em homenagem a ela durante a festa na Cidade Alta.
“Agradeço de joelhos a honra de você ter carregado o meu andor! Sem palavras!”, disse Fernanda Torres na legenda da publicação.
A postagem foi publicada no perfil oficial da atriz na noite da quarta-feira (5). Fernanda agradeceu, diretamente, ao bonequeiro Wendell Gaudino, que desfilou com uma alegoria da atriz de mais de 20 quilos no Sábado de Zé Pereira (1º).
A gigante saiu às ruas segurando uma estatueta dourada com o vestido que a atriz usou no Globo de Ouro, cerimônia na qual ela ganhou o prêmio de melhor atriz em filme de drama. Uma segunda boneca foi carregada pelo manipulador Bado de Olinda, que “puxou” a 15ª apoteose dos Bonecos Gigantes na segunda (3).
Na publicação, a atriz também compartilhou imagens de uma entrevista concedida pelo bonequeiro ao jornal Diario de Pernambuco. “Estou extravasado, estou no limite, mas estou aqui, firme e forte, até o fim, para poder prestigiar ela, a vencedora do Oscar”, declarou Wendell no vídeo.
Fernanda também falou sobre as homenagens no carnaval de Pernambuco em entrevista à GloboNews no tapete vermelho do Oscar, na noite do domingo (2), em Los Angeles. “Virar boneco de Olinda — isso, sim, é consagração”, afirmou a atriz.
No filme, Fernanda interpreta a advogada e ativista Eunice Paiva, que lidou com o desaparecimento do marido, o ex-deputado Rubens Paiva, assassinado durante a ditadura militar.
Na entrevista durante a cerimônia, a artista comentou sobre a grande repercussão de “Ainda estou aqui” e contou que viu um “túnel” com pessoas falando o nome dela no carnaval.
“Acho que esse filme fala de uma família que tentaram apagar da história. E aí, através da literatura do Marcelo [Rubens Paiva, filho do ex-deputado], do filme do Walter [Salles, diretor], essa família voltou e acho que é a alma do Brasil essa família. É um lado da gente amoroso, que ama a cultura, que ama a liberdade, que ama a empatia”, disse.
Fonte: G1