O poeta, ensaísta, crítico de arte e jornalista Ferreira Gullar morreu na manhã deste domingo, aos 86 anos. Ele estava internado no hospital Copa D’Or, no Rio de Janeiro, há cerca de 20 dias devido a um quadro de insuficiência respiratória. Nascido José Ribamar Ferreira em 10 de setembro de 1930, em São Luis do Maranhão, Gullar foi eleito imortal em 2014 pela Academia Brasileira de Letras (ABL). Ele militou pelo Partido Comunista Brasileiro (PCB) nos Anos de Chumbo e viveu na Argentina, no Chile e na União Soviética durante o período da Ditadura Militar do Brasil. Antes disso, nos anos 50, o poeta, ao lado do artista plástico Amilcar de Castro, fez história no jornalismo brasileiro com a criação do Suplemento Dominical do Jornal do Brasil, considerado um marco do jornalismo cultural, onde assinou textos que apontaram para o futuro das artes no país, tais como “Manifesto Neoconcreto” e “Teoria do Não Objeto”.
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