A FIERN e o SENAI assinaram nessa quarta feira (7), na Casa da indústria, acordo de cooperação técnico-científico, visando o desenvolvimento de pesquisa científica e aplicada, serviços laboratoriais e transferência de tecnologia no segmento industrial. Inicialmente serão contemplados com o convênio as indústrias do setor de alimentos e bebidas, como sorvetes, panificação, doces, água mineral, entre outros.

Participaram da solenidade o presidente do Sistema FIERN, Amaro Sales de Araújo, o diretor de Inovação da FIERN, Djalma Barbosa Júnior, a diretora do SENAI, Roseanne Azevedo, o superintendente do SESI, Juliano Martins, a superintendente do IEL, Maria Angélica, o superintendente de Estratégias e Articulação, Hélder Maranhão, o diretor do Centro SENAI Clóvis Motta, Genildo Peixoto, e a gerente da Unidade de Desenvolvimento de Negócios do SENAI, Etienne Lima.

Pela UFRN estiveram presentes a reitora Ângela Paiva, a chefe de gabinete, Célia Ribeiro, o pró-reitor de pesquisa, Josué Vítor, e o professor Marciano Furukuwa.

Esse convênio é desdobramento do relacionamento estreito entre as duas instituições, que agora partiram para realizar um trabalho concreto, aproximando academia e iniciativa privada. É a primeira ação da Secretaria de Gestão de Projetos da universidade, criada este ano com intuito de desenvolver trabalhos em parceria com outras instituições.

“O país precisa nesse momento de crise e dificuldades de integrações como esta que estamos concretizando aqui”, disse o presidente da Federação das Indústrias. “Não existe outra saída, existem amarras, mas temos conseguido avançar”, afirmou.

Para Amaro Sales, a FIERN e a UFRN estão dando exemplo de como enfrentar a crise com trabalho e criatividade e sugeriu que os poderes e instituições potiguares poderiam sentar e buscar saídas para a grave crise vivida pelo estado.

A reitora disse que a assinatura desse convênio pioneiro, através da Secretaria de Gestão de Projetos, significa a consolidação de uma meta da sua gestão em 2016. Ela saudou a ampliação da interlocução com a FIERN e disse que o objetivo é fazer o mesmo com outras entidades que representam as classes produtivas.

Ângela Paiva defendeu uma maior abertura da UFRN para a sociedade. “A universidade não pode ser uma ilha”, disse, acrescentando que o conhecimento é para se transformar em produtos para a população e não ficar apenas no papel. “Estamos aqui para somar e avançar”, afirmou ela. Segundo a reitora, existe uma grande invisibilidade dos projetos e ações que a UFRN tem para oferecer à sociedade.

O diretor de Inovação da FIERN, Djalma Barbosa Júnior, explicou que o convênio assinado hoje era fruto de várias reuniões entre as equipes técnicas da FIERN e da UFRN, que identificou o trabalho a ser feito, na área de alimentos. “Este é um passo importante, existe um campo fértil e vasto para atuação”, disse.

 

Fonte: FIERN

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