O diretor do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos (Depecon), da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Francini, afirmou esta semana que o custo de energia elétrica tem mais peso na produção industrial do que o custo da gasolina. Segundo ele, esse reajuste (do preço da gasolina) já era esperado e ocorreria independentemente do que aconteceu com a energia (redução da tarifa).
Segundo Francini, as medidas anunciadas pelo governo recentemente – redução da conta de luz e o aumento da gasolina – não estão relacionadas. “Eu não faria a junção dos dois assuntos. Me parece que o aumento da Petrobras era absolutamente necessário”, afirmou. De acordo com ele, a demanda da Fiesp agora é pela redução do custo de gás.