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O Fórum de Segurança Pública do Rio Grande do Norte – entidade que reúne instituições de segurança pública do estado – fará nesta quinta-feira (3), ao comandante geral da Polícia Militar, a entrega de um pedido formal para que o governo do estado solicite, ao governo federal, ajuda para combater a criminalidade. A devolução de agentes da segurança cedidos a órgãos administrativos também está na pauta.

A entrega do pedido, que reúne uma série de propostas que buscam melhorias na segurança, está marcada para as 15h no gabinete do coronel André Azevedo, comandante geral da PM. O documento foi elaborado em conjunto com a Comissão de Segurança Pública e de Política Carcerária da Ordem dos Advogados do Brasil no RN.

Somente este ano, mais de 1.400 pessoas já foram assassinadas em território potiguar – um aumento de mais de 23% com relação ao mesmo período do ano passado, segundo dados do próprio estado.

O que se quer, segundo representantes do fórum, é um emprego mais ostensivo dos agentes de segurança nas ruas. Seja pela Força Nacional – que se encontra na capital potiguar desde as rebeliões que ocorreram em janeiro na penitenciária de Alcaçuz – ou o mais importante: devolução de policiais que foram desviados de suas funções originais.

Atualmente, cerca de 140 agentes de segurança, entre policiais militares, policiais civis e peritos criminais estão em Natal como integrantes do Plano Nacional de Segurança Pública (PNSP).

Além de pedir ajuda da Força Nacional, o fórum também vai propor um censo nas secretarias e autarquias estaduais. O objetivo é saber quantos são os servidores da área da segurança, sejam eles militares ou civis, que estão cedidos a áreas administrativas ou a outros órgãos. Para isso, o Tribunal de Contas do Estado deve ser acionado para fazer uma auditoria. “Isso é para ontem. Engana-se quem acredita que o problema da segurança pública no RN é a falta de efetivo. O problema é de gestão. O governo precisa saber usar devidamente o que tem”, ressaltou Dalchem Viana, presidente da Associação dos Bombeiros Militares do Rio Grande do Norte.

Fonte: G1RN

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