FRAGMENTO DE UM CONTO –
Admiro os escritores de contos e romances. Eles criam uma história a partir de sua imaginação mais fértil e insistente, com um enredo que vai se desenrolando à medida que uma ideia vai derivando de outra e assim por diante. Quando embala, tudo já está mentalmente formado e resta correr contra o que chamamos de “fuga de inspiração”.
Pois bem, eu sempre tive a intenção de me aventurar nesse universo, mas esbarra no desenvolvimento da história, pois sou levado a querer que toda ela já esteja pronta na memória e que daí em diante seja apenas por letra após letra para o sua conclusão. No entanto, cada vez que leio e releio as primeiras sentenças parece que a inspiração, antes pronta mentalmente, cansou de mim.
Trago aqui um fragmento de um desses escritos, que pretendo dar continuidade para ver até onde vai a paciência e persistência para o desenlace.
Vamos lá!
“Já passava de meia noite quando o som dos trilhos ecoaram a chegada do metrô. Confesso que estava ansioso, mesmo não sendo a primeira vez que esperava alguém naquela estação. O tempo estava ajudando, pois, ultimamente, a chuva e o vento frio castigava o pequeno vilarejo de Northfield ao norte de Beleriand, onde a Central San Sebastian centralizava as chegadas e partidas dos vagões para os bairros da bela e encantadora “cidade dos livros”.
Pela descrição que recebi parecia fácil identificar aquela mulher a quem me foi dada a missão de recepcioná-la e transportá-la para o Hotel St Tinoco, que ficava bem próximo do centro cultural e da maior biblioteca universitária daquela região.
O olhar atento, meu e dela, tornou mais fácil saber que a ansiedade da convidada e a da minha espera chegara ao fim.
Um casaco com gola alta demonstrava o quanto estava prevenida para enfrentar o clima local, talvez por não ser tão diferente daquele que estava acostumada na sua encantadora Lyon, a terceira maior cidade da França, localizada na parte central do leste do país na confluência dos rios Ródano e Saône, a cerca de 470 km a sul de Paris. Ela, no entanto, notaria, por ser tão visível, o tamanho de Northfield e sua pequena população de 157.000 habitantes.
O carro com duas bandeirolas na cor azul e nelas bordado um brasão destacando um livro aberto e uma espada sobre suas páginas chamaram a atenção de Krisel.
Ricard Nov, apesar da sua discrição, sabia que a presença de Krisel Tink no vilarejo e na universidade, não era por simples passeio. Mas para, com sua experiência e conhecimento, esclarecer um mistério: o desaparecimento de livros que tratavam de qualquer forma de amor.”
Bem, esse fragmento irá desencadear mais uma tentativa de acertar e concluir uma história que está fervendo em minha cabeça e que precisa ficar representada em palavras escritas.
Devo convidar um parceiro ou parceira das letras para, juntos, caminharmos na história.
Até lá!
Carlos Alberto Josuá Costa – Engenheiro Civil, escritor e Membro da Academia Macaibense de Letras (josuacosta@uol.com.br)
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