ADAUTO CARVALHO

Adauto José de Carvalho Filho

Para os jovens, que ainda não vivem o passado recente, mas uma frenética caminhada em busca do que não sabe, futebol é um jogo de origem inglesa e que o Brasil se notabilizou pelo estilo alegre de jogar e a presença marcante de verdadeiros craques que jorravam até o ano de 1970.

De lá para cá tudo é saudade.

O futebol deixou de ser jogado com bola e passou a ser com euros. Craques deixaram de ser autênticos para serem fabricado pelos marqueteiros e, como tudo no Brasil, se vive de uma acomodada esperança. O país do futuro não tem pressa de chegar. Os homens que poderiam acelerar esse processo com gestões estadistas, preferem o imediatismo de programas governamentais pífios para a sociedade, mas lucrativos para seus bolsos.

O futebol adotou o destino da nação.

Deixou de ser esporte e passou a ser grandes e vultosas negociatas e a FIFA, como o BRASIL, estrelam as marchetes dos meios de comunicação mundial com escândalos escabrosos. O futebol como o país da bola, adotou a filosofia do rabo do cavalo, ou seja, crescer para baixo. Em ambos as estatísticas nunca foram tão desanimadoras.

Só Galvão Bueno ainda não acordou, mas, como o futebol, o Brasil, seriam muito pedir que o Bueno acorde. Ainda repete os gols de RRRRRRRRRRRonaldo, a maior fraude de nosso futebol e hoje, como Galvão, é comentarista esportivo. Os erros se repetem e a posição do escrete brasileiro no ranking da FIFA caiu mais do que a arrogância de Lula.

A realidade se impõe.

As recentes e vexatórias derrotas em jogos decisivos ou mata-mata mostra o amadorismo de alguns atletas ou o sapato alto de muitos. A época de ouro acabou ou se descoloriu, como a era vermelha do PT amarga uma simbólica cor rosa.

Assim vamos nós, as ilusões se transformaram em devaneios e os devaneios em loucura. Tudo é enganação. A recente derrota para o Paraguai mostra que estamos girando em círculo, mas para tirar um pouco o pessimismo deste artigo, tenho uma boa notícia para informar: os gols de pênalti do Paraguai, segundo fontes informais, podem ser anulados. A bola era falsa. Ou, como comentado, façam como pediatras que não sabem diagnosticar uma simples disenteria, e dizem que foi uma virose.

A escolha é de cada um.

Vai que é tua Galvão Bueno!

Adauto José de Carvalho Filho, AFRFB aposentado, Pedagogo, Contador, Bacharel em Direito, Escritor e poeta.

 

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