FUTEBOL E MEDICINA –
No inicio da década de 1960, iniciei oficialmente a minha participação como jogador de futebol profissional.
A primeira camisa a vestir foi a azul e branco do time juvenil do Riachuelo Atlético Clube (RAC), time pertencente à nossa Marinha de Guerra, que tinha como patrono e torcedor número um, o Almirante Silveira Lobo, carioca e botafoguense de quatro costados; pessoa de fino trato e educação refinada.
Do Riachuelo, como amador, fui alçado pelo treinador Pedrinho Teixeira, que ficaria famoso como grande estrategista do futebol potiguar, com o codinome de Pedrinho 40, que me estimulou a assinar o meu primeiro contrato como jogador profissional.
Em 1962, com dezenove anos, fiz parte da equipe da Seleção do Rio Grande do Norte, em disputa no Campeonato Brasileiro de Seleções Estaduais.
No Alecrim FC, me consagrei, ganhando o bicampeonato nos anos 1963 e 1964, sob o comando dos treinadores Geleia e Pedrinho 40.
Em 1964, em plena atuação como jogador profissional, fui aprovado no vestibular de medicina. O tempo disponível para exercer as duas atividades ficou curto e difícil.
Mesmo assim, enfrentei o desafio e permaneci até o ano de 1967, quando encerrei a carreira de jogador profissional, com o título de campeão da Cidade pelo América FC, e aluno do 4º ano do curso médico.
Berilo Castro – Médico e Escritor