Os R$ 9,58 bilhões que o governo gastará até o final do ano para atender a uma das reivindicações dos caminhoneiros – reduzir o preço do diesel – correspondem a 11,5% do volume estimado para todo este ano de subsídios destinados a outros setores (R$ 83,3 bilhões).

Subsídio é o desembolso de dinheiro que o governo faz para financiar um benefício para determinado setor. Pode estar contabilizado no orçamento ou não. Neste último caso, afeta apenas a dívida pública, elevando-a.

No caso da redução de R$ 0,46 por litro de diesel, o governo vai subsidiar R$ 0,30 do total, o que resultará no subsídio total de R$ 9,58 bilhões até o fim do ano. Além disso, outros R$ 4 bilhões, que não configuram subsídios propriamente ditos, serão compensados com fim de outros benefícios. Também foram cortados gastos sociais.

Nesta quinta-feira (31), o governo publicou no “Diário Oficial da União” atos legais que viabilizaram R$ 9,58 bilhões por meio subsídios para reduzir o preço do diesel – valores que serão pagos à Petrobras e importadores do diesel até o fechamento deste ano para encerrar a greve dos caminhoneiros.

O secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida, admitiu nesta semana que a equipe econômica sempre se colocou contra aumentos de subsídios.

Segundo ele, apesar de ter concordado em dar novos benefícios no valor de R$ 9,58 bilhões para reduzir o preço do diesel, já tinham sido adotadas ações nos últimos anos para diminuir essa conta.

Almeida citou a aprovação da Taxa de Longo Prazo (TLP) e a antecipação da devolução, pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), de R$ 280 bilhões em empréstimos ao governo.

Essas medidas, afirmou o secretário, contribuíram para uma queda de R$ 31 bilhões em subsídios de 2016 para 2017.

Fonte: G1

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