Uma equipe de cinco geólogos do Serviço Geológico do Brasil, ligado ao Ministério de Minas e Energia, serão os responsáveis pela avaliação final acerca dos prejuízos e do futuro da área onde ocorreram os deslizamentos em Areia Preta/Mãe Luíza, na zona leste de Natal. Nesta terça-feira (17), o grupo inicia os trabalhos de análise, mas não há prazo para o fim do estudo.
Em reunião que ocorreu na manhã de hoje, na Prefeitura do Natal, o prefeito Carlos Eduardo conversou com secretários, moradores e geólogos sobre os próximos passos que seriam tomados pelo poder público na área. Estudiosos da UFRN estão realizando um levantamento preliminar, que deve ser encaminhado ainda hoje á Prefeitura, onde serão dadas diretrizes e sugestões sobre o trabalho que deve ser realizado. Porém, o diagnóstico definitivo será dos geólogos que vieram a Natal especialmente para o caso.
Com experiência em trabalho de desastres também com deslocamento de terra, como ena Serra do Rio de Janeiro e em Santa Catarina, os geólogos farão o levantamento sobre o que poderá ser feito na área para conter definitivamente os deslizamentos, se ainda será possível ocorrer ocupação no local e também os custos para a recuperação da região. Não há, contudo, um prazo para a finalização do trabalho.
De acordo com o geólogo Breno Beltrão, que compõe o grupo do SGB, os profissionais não tem prazo para permanecer em Natal. “É um trabalho que requer tempo, mas vamos fazê-lo de forma abreviada, o mais rapidamente possível, até pela urgência que nos foi apresentada. Vamos permanecer na cidade o tempo que for necessário”, disse.
Os geólogos começaram os trabalhos em campo já na manhã desta terça-feira e seguem atuando com o apoio da Prefeitura e dos geólogos da UFRN. O secretário de Obras Públicas e Infraestrutura (Semopi), Tomaz Neto, disse que também vai solicitar um relatório preliminar por parte dos geólogos do SGB em até três dias.