As usinas eólicas em operação comercial no Brasil geraram 747 MW médios de energia em maio, o que representa uma expansão de 44% em relação ao mesmo período do ano passado. Levantamento mensal divulgado pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) aponta que, ao final de maio, eram 131 usinas em operação, uma a mais do que em abril. Em maio do ano passado, eram 83 as usinas em situação de operação comercial no Brasil.
Com o início das atividades de novas usinas, a capacidade instalada no conjunto de projetos eólicos chegou a 3.331 MW em maio, um salto de 64,3% em relação a maio do ano passado. Quando considerada a capacidade instalada ao final do ano passado, há um acréscimo de 52,7%.
“Esse crescimento foi motivado, sobretudo, pela entrada de usinas do 2º Leilão de Energia de Reserva e de usinas com entrega no Ambiente de Contratação Livre, além do aumento de capacidade em operação comercial de usinas existentes e de novas usinas do 2º Leilão de Fontes Alternativas e do 12º Leilão de Energia Nova”, diz a CCEE. O levantamento considera as usinas cadastradas na CCEE.
Segundo a CCEE, o fator de capacidade registrado nos últimos 12 meses coloca o Brasil em “patamar superior ao de países com maior potencial eólico instalado”, casos de China, Alemanha e Espanha, considerando números registrados por esses países nos últimos anos.
A geração eólica no submercado Nordeste representou 75,7% do total de geração das usinas eólicas no Sistema Interligado Nacional (SIN) em maio. A participação do Sul foi de 23,9% e no Sudeste, de 0,4%.
O principal Estado é o Rio Grande do Norte, com um total de 40 usinas e geração de 291 MW médios. Há ainda uma capacidade de mais de 600 MW de usinas contratadas em leilões anteriores. O segundo estado mais importante é o Ceará, com geração média de 146 MW.