O governo federal atraiu interessados para os 3 terminais portuários oferecidos em leilão realizado nesta terça-feira (13) na B3, em São Paulo. Os lances vencedores somaram R$ 148,5 milhões em valor de outorga.
Foram leiloadas duas áreas no Porto Santos, em São Paulo, e uma área no Porto de Paranaguá, no Paraná. Os terminais em Santos são destinadas à movimentação de graneis líquidos combustíveis (STS13A), e fertilizantes e sal (STS20). No Porto de Paranaguá, a área que será arrendada é destinada à movimentação de carga geral, especialmente papel e celulose.
Os 3 terminais fazem parte do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) do governo federal. A previsão de investimentos é de cerca de R$ 420 milhões durante os 25 anos de arrendamento.
Pelas regras, arremataram as áreas as empresas e/ou consórcios que ofereceram o maior valor de outorga.
Veja abaixo os vencedores de cada uma das áreas leiloadas:
Terminal STS20 – Porto de Santos
- Vencedor: Consórcio Hidrovias do Brasil
- Lance: R$ 112,5 milhões
- Prazo de concessão: 25 anos
- Previsão de investimentos: R$ 219,3 milhões
Terminal STS13A – Porto de Santos
- Vencedor: ABA Infraestrutura e Logística S.A
- Lance: R$ 35 milhões
- Prazo de concessão: 25 anos
- Previsão de investimentos: R$ 110,7 milhões
Terminal PAR01 – Porto de Paranaguá
- Vencedor: Klabin S.A
- Lance: R$ 1 milhão
- Prazo de concessão: 25 anos
- Previsão de investimentos: R$ 87 milhões
Programa de concessões e privatizações
Este é o 3º leilão realizado no setor portuário no ano. Em abril, o governo federal arrecadou R$ 447,9 milhões com a outorga de 6 terminais portuários no Pará. Em março, foram levantados R$ 219,5 milhões com o arrendamento de 4 áreas portuárias na Paraíba e 1 no Espírito Santo.
Com o leilão desta terça, já foram entregues pelo PPI 27 projetos em quatro setores: portos (13), aeroportos (12), ferrovias (1) e energia (1).
A carteira atual de projetos inclui cerca de 100 empreendimentos na áreas de transportes, energia. óleo e gás, mineração, incluindo a privatização de estatais como Eletrobras e Casa da Moeda, com previsão de R$ 1,3 trilhão de investimentos ao longo do período das concessões.
Fonte: G1