Um sem-teto descansa em um parque perto do Congresso, em Buenos Aires, na Argentina — Foto: Natacha Pisarenko/AP
Um sem-teto descansa em um parque perto do Congresso, em Buenos Aires, na Argentina — Foto: Natacha Pisarenko/AP

O presidente da Argentina, Alberto Fernández, decidiu por manter o período de quarentena no país até 26 de abril.

Em coletiva de imprensa, o presidente informou que essa é a principal medida para desacelerar o sistema de contágio da Covid-19. “Estamos diante de uma pandemia. Ainda não sabemos o remédio para evitá-la e o único remédio que todos os infectologistas sugerem é o distanciamento social e o isolamento domiciliar”, disse Fernández.

O governo decretou “quarentena total” em 20 de março para combater a transmissão do novo coronavírus. Inicialmente, a restrição praticamente completa na circulação de pessoas tinha sido definida até 30 de março.

A Argentina tem 1.975 casos confirmados e 85 mortes. Segundo o presidente, caso o país não tivesse adotado a quarentena nacional, a Argentina teria mais de 45 mil casos confirmados e 83% dos leitos ocupados.

O presidente informou que a partir de sábado (11) cada estado irá definir o funcionamento de estabelecimentos e atividades. Na segunda-feira (13) os bancos irão funcionar com um sistema de turno. Alberto Fernández informou ainda que irá manter o isolamento apenas em locais que tiveram casos confirmados.

“Decidimos continuar com a quarentena. Vamos continuar o mesmo nas grandes cidades. Estamos entrando no segundo estágio da quarentena, a quarentena gerenciada. Vamos nos concentrar nos locais e atividades onde a quarentena pode ser atenuada. Não faz sentido manter o isolamento onde não há casos registrados”, afirma Fernández.

Fonte: G1

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