Daqui a três semanas o relatório do processo de impeachment deverá estar pronto para ser votado na comissão especial e remetido ao plenário. Durante esse meio tempo, os debates serão bastante acirrados. Os exércitos de lado a lado estão alinhados há um bom tempo e prontos para o embate. E sem duvida eles irão procurar exercer pressão sobre os parlamentares. Além de buscar atrair o máximo possível de apoio popular, já cientes da incapacidade do diálogo para sair da maior crise política da história recente brasileira. Os novos capítulos da Operação Lava-Jato e as batalhas judiciais também terão um peso importante na balança do impeachment.“Estamos diante de uma tempestade perfeita”, disse o presidente da Comissão, deputado Rogério Rosso (PSD-DF). Isso porque o Brasil vive a pior recessão econômica desde 1930. O desemprego aumenta, a inflação está resiliente e os investidores nacionais e estrangeiros estão assustados e cautelosos, sem saber para onde o país vai.