Já anunciado pelo presidente eleito Lula como futuro ministro da Economia, o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad afirmou nesta segunda-feira (19) que o governo eleito seguirá buscando no Congresso Nacional a aprovação da proposta conhecida como PEC da Transição.
Haddad deu a declaração após ter sido questionado sobre a decisão do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), segundo a qual os recursos para bancar a renda mínima para os cidadãos devem ficar fora do teto de gastos.
A decisão de Gilmar acontece em meio à tentativa do governo eleito de aprovar no Congresso uma Proposta de Emenda à Constituição que, entre outros pontos, eleva o teto de gastos para garantir o pagamento de R$ 600 mensais do Auxílio Brasil (que voltará a se chamar Bolsa Família) mais R$ 150 por família com criança de até 6 anos de idade.
“No que me diz respeito, a negociação permanece porque é importante para o país apostar na boa política, na negociação e na institucionalidade para a gente dar robustez para a politica econômica que vai ser anunciada e que vai aplacar os ânimos e mostrar que o Brasil vai estar no rumo certo a partir de 1º de janeiro”, declarou Haddad.
A colunista do g1 Ana Flor avaliou que, na prática, a decisão de Gilmar Mendes retira pressão de Lula, uma vez que o presidente eleito conseguirá cumprir a promessa de campanha (manter o Bolsa Família em R$ 600) sem precisar ceder a negociações que envolvam, por exemplo, cargos em ministérios.
A PEC da Transição já passou pelo Senado, mas, apesar da tentativa de aliados de Lula de votar o texto na Câmara na semana passada, a votação está prevista para esta terça (20).
Em meio a esse cenário, Lula e o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), têm feito constantes reuniões em Brasília. A mais recente aconteceu neste domingo (18), no hotel onde Lula está hospedado na capital.
Questionado nesta terça se o governo eleito passa a ter mais “tranquilidade”, em razão da decisão do ministro Gilmar Mendes, Haddad afirmou que sempre joga no “plano A”, o que, para ele, “dá robustez, indica um caminho”.
Na avaliação de Haddad, entretanto, a decisão de Gilmar Mendes dá “conforto” para os beneficiários do Bolsa Família e mostra que eles não ficarão desamparados em razão de eventual “desentendimento no Congresso Nacional”.
“É muito importante dar o conforto para as famílias de que não haverá nenhum tipo de prejuízo do programa mais exitoso criado pelo presidente Lula, de transferência de renda. Dá conforto para as famílias. É muito importante, mas vamos perseverar no caminho da institucionalidade e da boa politica”, avaliou.
Fonte: G1
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