Imagem de arquivo de 8 de abril de 2023 mostra Yevgeny Prigozhin após funeral de blogueiro militar russo Maxim Fomin — Foto: Yulia Morozova/REUTERS
Imagem de arquivo de 8 de abril de 2023 mostra Yevgeny Prigozhin após funeral de blogueiro militar russo Maxim Fomin — Foto: Yulia Morozova/REUTERS

O grupo mercenário Wagner não lutará mais na Ucrânia, informou a agência de notícias estatal russa TASS nesta quinta-feira (29). A decisão foi tomada após o chefe da organização, Yevgeny Prigozhin, negar a assinatura de um contrato proposto pelo governo russo.

O acordo anexaria as forças do Wagner com o Ministério da Defesa da Rússia. Por consequência, o grupo deixará de ser financiado pelo Kremlin.

No último sábado, membros do Grupo Wagner iniciaram uma rebelião contra parte do governo russo e iniciaram um movimento de dominar cidades do sul do país e marchar até Moscou.

A revolta foi encerrada na noite do mesmo dia com base em um acordo firmado pelo Kremlin e o líder do Grupo Wagner, Prigozhin.

Os pontos combinados foram:

  • Que Prigozhin irá se exilar em Belarus, país aliado de Moscou, e deixar o front na Ucrânia e em São Petersburgo, sua cidade natal.
  • Que nenhum outro membro do grupo Wagner que participou da rebelião será perseguido criminalmente.
  • Que os mercenários que não aderiram à revolta serão integrados ao Ministério da Defesa russo.

“Como se sabe, alguns dias antes da tentativa de motim, o Ministério da Defesa disse que todas as formações que executam tarefas de combate devem assinar contratos com o Ministério da Defesa”, disse Kartapolov.

“Todos começaram a implementar esta decisão… todos, exceto o Sr. Prigozhin.”

Prigozhin disse em 11 de junho que seus parceiros do Grupo Wagner não assinariam nenhum contrato com o ministro da Defesa, Sergei Shoigu, acrescentando que Shoigu era incapaz de administrar unidades militares.

Como resultado, disse o legislador, Prigozhin cometeu traição devido a “ambições exorbitantes”, dinheiro e o que ele chamou de “estado excitado”.

Fonte: G1

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