A morte trágica do líder civil da Revolução de 1930, que foi presidente constitucional, ditador do Estado Novo e um dos principais personagens da política brasileira no século 20, gerou comoção no país em 24 de agosto de 1954. A morte de Getulio Dorneles Vargas adiou, por uma década, um golpe de Estado no país. O suicídio do homem conhecido como “pai dos pobres” foi o desfecho dramático de uma crise política que antecipou o epílogo do segundo governo de Vargas na Presidência da República. O presidente que mais tempo ficou à frente do país pôs fim à própria vida, aos 72 anos, com um tiro no coração disparado por um revólver Colt calibre 32. São resultantes da administração getulista a Petrobras, a Companhia Vale do Rio Doce, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), além de conquistas sociais como a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), o salário mínimo e o voto feminino.