HARMONIA –
Sinto a brisa do vento maral soprando no meu rosto que está taciturno,tenso!
Estou enclausurado por uma contusão na coluna, impedido-me de subir nas dunas e nadar em uma piscina extensa,a minha disposição,quase só pra mim…
Junta quarentena,contusão,vontade de me mexer…pronto,tá armada a desarrumação ou desalinho nestes tempos de descaminhos provocados por uma pandemia. Tempos de danação,Ave Maria! Se botasse fé,diria que é coisa do encardido,do cão!
Para completar o meu tédio,as notícias políticas não ajudam em nada,com políticos venais, sejam da direita ou esquerda, brigando por um naco de ” PODER ” para poder ainda mais afundar o barco Brasil,quando deveriam todos entrar em um consenso de como melhor conduzir esse país ,uma vez que estamos em plena tempestade com muitos ventos e ondas imensas,no meio do furacão.
Para aliviar o meu tédio,pré-deprê, tomei uma atitude: desliguei a televisão, o que se mostrou um santo remédio.
Se bem que a natureza tem até ajudado,pois um pardal resolveu me visitar diariamente,no mínimo três vezes ao dia. Por conta deste nobre visitante, tenho deixado caroços de arroz em baixo da mesa do jantar ou na cozinha,caminhos que o vi percorrer pela primeira vez. Quando ele imagina achar comida disponível,vem se alimentar,depois canta entoando um agradecimento e se vai…dou graças a Deus por isto.
” A poesia serve sim”
HARMONIA – Alberto Maciel
Quando a vida tá difícil
Por conta da pandemia
A natureza te renova
Ao te devolver a primazia
Te mostrando a beleza
Toda força e nobreza
De um cantar em harmonia