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A Assembleia Legislativa promove amanhã às 14h, um debate sobre os desafios da Cajucultura no Rio Grande do Norte e a necessidade de revitalização da atividade. A audiência pública, proposta pelo deputado Hermano Morais (PMDB), acontece no auditório da Casa Legislativa e propõe reunir legisladores, gestores, produtores rurais e representantes das entidades ligados ao setor agrícola. “Apesar de figurar entre os principais produtos da pauta de exportação do Estado, a castanha de caju apresentou um declínio nas exportações devido à seca. O longo período de estiagem mudou a paisagem e a Cajucultura potiguar não conseguiu segurar o ritmo de produção nos pomares devido à escassez de chuvas”, avalia Hermano Morais.

O RN é o principal exportador de castanha de caju do país. De acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, em 2011, ano em que se registraram boas chuvas no Estado, 5,7 mil toneladas de castanha de caju fresca e sem casca foram vendidas para o exterior. No ano de 2014, já em emergência por causa da seca, o RN exportou pouco mais de 3,3 mil toneladas. Em 2015, de janeiro a outubro, cerca de 1,7 mil toneladas foram exportadas. A cadeia produtiva do caju engloba todas as atividades relacionadas à produção, industrialização, comercialização local ou exportação de produtos derivados do fruto, como amêndoa da castanha, óleos vegetais e sucos. A cadeia produtiva representa um sistema que abrange desde a colheita do caju e da castanha, passando pelo beneficiamento, até chegar ao consumidor.

Representantes da atividade defendem a criação de uma Câmara Setorial da cadeia produtiva da Cajucultura no Estado, a ser formada por representantes das entidades ligadas ao setor com a finalidade de propor sugestões de atividades e projetos, estudando e estabelecendo providências prioritárias de interesse comum que contribuam, assegurem e aperfeiçoem a competitividade e o desenvolvimento sustentável da atividade no Estado.

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