João Vitor brincava na praia no dia em que foi morto com uma facada — Foto: Cedida
João Vitor brincava na praia no dia em que foi morto com uma facada — Foto: Cedida

O homem responsável por matar o adolescente João Vitor Brito Linhares, de 15 anos, na Praia de Zumbi, no município de Rio do Fogo, litoral do Norte do Rio Grande do Norte, foi condenado nesta segunda-feira (11) a 24 anos de prisão em regime fechado.

João Vitor foi foi morto no dia 31 de dezembro de 2023 com uma facada no peito ao tentar defender o pai em uma briga na praia de Zumbi.

O condenado de cometer o crime é Henrique Eduardo Lima da Silva. Ele foi condenado pela morte de João Vitor e pela tentativa de homicídio contra João Vieira Linhares.

O julgamento aconteceu em Touros e o Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) obteve a condenação de Henrique Eduardo.

Relembre o caso

O crime foi cometido após uma discussão entre crianças. Uma prima e uma irmã da vítima brincavam com uma bola quando um menino, que elas não conheciam, pediu para participar. Elas negaram e o menino reagiu com xingamentos.

Logo após, familiares das meninas – entre eles o pai de João Vitor – foram pedir para o menino ter mais respeito e perguntaram sobre o pai dele, que estava dentro da lagoa.

Quando a família de João Vitor estava indo embora, a mãe de uma das meninas foi impedida de deixar o local por uma outra mulher, que afirmou que o pai do menino estava indo à praia para resolver a situação.

Ao chegar, Henrique Eduardo agrediu uma mulher com um soco, iniciando uma discussão.

Durante a discussão, Henrique Eduardo desferiu golpes de faca contra João Vitor Brito Linhares, que havia ido ao local chamar o pai, e contra João Vieira Linhares.

A família contou que o pai de João Victor recebeu um soco e o filho correu para ajudá-lo. “O João Victor, que não tinha nada a ver com a história, entrou para defender o pai e acabou levando uma facada”, contou uma parente do adolescente.

João Vitor não resistiu aos ferimentos e morreu, enquanto João Vieira sobreviveu.

No dia 3 de janeiro, o suspeito de ter cometido o crime se apresentou à Polícia Civil acompanhado de dois advogados, mas permaneceu em silêncio durante todo o depoimento. Ele também não confessou o crime.

Fonte: G1RN

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