Flavio Rezende
A passagem por este plano é natural para as individualidades que se desprendem do fogo original e feito fagulhas iluminam no conjunto de suas aparições a luz da obra divina.
Cada fagulha imprime na história de sua trajetória, sua marca, deixando seu DNA cósmico impresso nos anais da epopéia humana na Terra.
Dona Laise, a exemplo da quase totalidade das mães dos anos 40 até 70, optaram por uma vida enfronhada no lar, se desdobrando em afagos e afetos para a prole, com cuidados médicos, deixar e buscar na escola e orar e vigiar pelos atos de cada um.
Escrevo esta singela homenagem por ter recebido dela muita atenção quando em seu lar adentrava, em busca das imagens da primeira tv colorida da rua e de lanchinhos ocasionais e sempre carinhosamente ofertados.
Dona Laise tornou sua beleza presente nas filhas Jack, Soraya, Veruska, Raissa e Juçara, deixando para o varão Ricardo Morais o sorriso escancarado e franco.
Todos os moradores das ruas Conselheiro Brito Guerra, Teotônio de Carvalho, Ângelo Varela e adjacências reverenciam neste momento de partida a memória de dona Laise e seus queridos filhos, muito quistos na sociedade potiguar, podem sentir orgulho de carregar na chama flamejante e ainda existente – com exceção de Jack que foi preparar sua recepção, o HD espiritual da vida correta e dedicada, sendo pelo conjunto da obra aqui apresentada, apta a viver de maneira saudosa e positiva, na MEMÓRIA de cada um de nós.
Sentimentos à família e muita luzzzzz para todos nós.
Flávio Rezende