O motivo das suspensões era a falta de orçamento para atividades básicas até o fim do ano, após cortes realizados ao longo ao ano. No entanto, uma nova resolução foi publicada na noite de terça-feira (8) e voltou atrás quanto à suspensão dos serviços.
O novo documento assinado por Elio Barreto, superintendente em substituição, considerou a “perspectiva de suplementação orçamentária, extra-teto, apresentada pela Administração Central da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh)”.
A possibilidade foi informada aos gestores durante o encontro de superintendentes dos hospitais da rede que começou nesta terça-feira (8) em Brasília.
O Huol é referência para procedimentos em várias especialidades e é ligado à Universidade Federal do Rio Grande do Norte e à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh).
Na terça-feira (8), ao ser questionada sobre as suspensões, a unidade informou que o superintendente do hospital estava em Brasília, “onde manteve tratativas com o Ministério da Educação, visando solucionar a suspensão dos serviços, através da liberação de orçamento suplementar”.
A nova resolução, no entanto, não confirma a garantia de mais recursos e diz que a revogação da suspensão de serviços ocorre “até a finalização das tratativas com a administração central da Ebserh”.
O que tinha sido suspenso
As suspensões noticiadas pelo portal g1 na terça-feira (8) envolviam vários setores. A resolução determinava:
- Suspensão de internação no 1º e 4º andares de Edifício Central de Internação (ECI)
- Redução do funcionamento do centro cirúrgico principal, com quatro salas: duas salas de média complexidade, uma sala de alta complexidade e uma sala de atividade mista.
- Suspensão de atividades no Centro Cirúrgico ambulatorial.
- Redução de 50% nas atividades desenvolvidas na Unidade de Diagnóstico por Imagem e Métodos Gráficos (UDIMG).
- Restrição de exames externos na Unidade de Laboratório de Análises Clínicas às requisições da Unidade de Oncologia e da Unidade de Transplantes do hospital.
Fonte: G1RN