A safra brasileira de grãos deve avançar 16,1% este ano em relação a 2016, para 213,7 milhões de toneladas, estimou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira (10), no terceiro prognóstico para a safra de cereais, leguminosas e oleaginosas de 2017.

Todas as regiões devem ter aumentos na produção neste ano, segundo o instituto: Norte (13,4%), Nordeste (73%), Sudeste (11,1%), Sul (5,8%) e Centro-Oeste (20,5%).

As principais influências desses aumentos são a alta de 9,6% na estimativa de produção da soja (9,2 milhões de toneladas a mais que a safra de 2016) e de 31% na produção de milho (19,6 milhões de toneladas a mais que em 2016).

Já a estimativa de dezembro para a safra colhida em 2016 ficou 12,2% menor em comparação à obtida em 2015 (de 209,7 milhões para 184 milhões de toneladas). A área a ser colhida (57,1 milhões de hectares) recuou 0,9% em relação à do ano anterior.

O arroz, o milho e a soja representaram 92,2% da estimativa da produção e responderam por 87,8% da área a ser colhida. Em relação a 2015, houve recuos na produção da soja (-1,8%), do arroz (-14,0%) e do milho (-25,7%).

Para 2016, a distribuição regional da produção de grão foi a seguinte: Centro-Oeste, 75,1 milhões de toneladas; Sul, 73 milhões de toneladas; Sudeste, 19,6 milhões de toneladas; Nordeste, 9,5 milhões de toneladas e Norte, 6,7 milhões de toneladas.

Em relação à safra passada, houve redução de 2,1% no Sudeste, de 12,5% no Norte, de 42% no Nordeste, de 16,3% no Centro-Oeste e de 3,6% no Sul. Nessa avaliação para 2016, o Mato Grosso foi o maior produtor nacional de grãos, com participação de 23,9% no total do país, seguido pelo Paraná (19%) e Rio Grande do Sul (17,3%). Somados, esses três estados representaram 60,2 % do total nacional, segundo o IBGE.

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