Na ausência de grandes definições no ambiente político doméstico, o cenário internacional foi novamente a principal referência para os negócios nesta quarta-feira (20). Depois de alternar altas e baixas no decorrer da sessão, o Índice Bovespa terminou o dia em leve baixa, de 0,15%, aos 53.630,93 pontos. O volume de negócios totalizou R$ 7,53 bilhões.
Entre os poucos destaques do dia no cenário doméstico esteve a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de adiar o julgamento sobre a posse do ex-presidente Lula como ministro da Casa Civil. Não foi definida data para discussão do tema. O mercado recebeu a notícia de maneira positiva, por sinalizar mais um fator de enfraquecimento do governo. No entanto, o fato pouco influenciou os negócios na bolsa.
Assim como aconteceu na véspera, a recuperação dos preços das commodities impulsionou ações ligadas a essas matérias-primas. Os papéis da Vale, que chegaram a subir mais de 8% ao longo do pregão, terminaram o dia com valorização de 5,30% (PNA) e 6,35% (ON), entre as maiores altas do Ibovespa. As ações preferenciais da Bradespar, acionista da Vale, avançaram 6,15%.
Já os papéis da Petrobras operaram com sinais mistos durante todo o dia, com poucos momentos de alinhamento. No final dos negócios, caíram 0,16% (ON) e 1,46% (PN). As ações do setor bancário também terminaram o dia no terreno negativo, devido a uma realização de lucros, e contribuíram para o recuo do Ibovespa. O destaque ficou com Itaú Unibanco PN, que recuou 1,86%.