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A queda dos preços do petróleo derrubou as ações da Petrobras, que em grande parte foram responsáveis ontem pela baixa 0,5% do Índice Bovespa. A bolsa vinha de quatro altas consecutivas, garantidas pelo noticiário essencialmente positivo. A instabilidade da commodity, no entanto, deflagrou um movimento de ajustes que atingiu também ações de outros setores. O volume de negócios somou R$ 5,58 bilhões, abaixo da média diária de setembro (R$ 6,9 bilhões). A instabilidade deu o tom desde cedo nos negócios com o petróleo nas bolsas de Nova Iorque e Londres, com a commodity alternando altas e baixas pela manhã. Na primeira etapa dos negócios, o Ibovespa chegou a exibir uma alta tímida, que não ultrapassou o 0,23%. O desempenho negativo foi definido à tarde, com a aceleração das perdas do petróleo, pressionados por rumores de que a Arábia Saudita não tinha expectativa da chegada a um acordo na reunião informal da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), na semana que vem.
Com o petróleo registrando quedas de até 4% e as bolsas americanas também operando em queda, as ações da Petrobras acompanharam o movimento. As ordens de venda foram atribuídas principalmente a uma realização de lucros, uma vez que o noticiário em torno da estatal tem sido positivo. No início da semana, por exemplo, o mercado recebeu positivamente os termos do plano de investimentos da companhia para os próximos anos, contemplando redução de investimentos e endividamento. Ao final dos negócios, Petrobras ON e PN fecharam em queda de 3,67% e 2,21%, respectivamente. Mesmo com o resultado de hoje, as ações ordinárias da companhia contabilizam alta de 74,80% em 2016 e as preferenciais, de 104,03%. Entre as exceções do dia, destaque para as ações da Vale, que subiram durante todo o dia e ajudaram a limitar a queda da bolsa.

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