ALECRIM, Um bairro que não para de crescer.

A inauguração de um cemitério em 1856, foi o marco inicial da ocupação das terras, que 55 anos mais tarde, em 23 de outubro de 1911, se transformariam oficialmente quarto bairro da capital potiguar: o Alecrim.

Mas foi somente na década de 40, durante e após a Segunda Guerra mundial, com surgimento da Base Naval de Natal e a construção da Vila Naval, com 189 casas, que o bairro experimentou sua primeira grande expansão.
Desde a sua criação até a década de 1980, o Alecrim era o bairro mais populoso de Natal. Aos poucos, suas casas foram dando lugar às empresas, fazendo dele uma região de economia pujante, com a maior concentração de empresas de Natal.

Com avenidas largas, servido por linhas de ônibus que levam a todos os cantos de Nata e ponto final de dezenas de linhas de transporte alternativo oriundos de cidades de praticamente todos as regiões do estado, o Alecrim conta, ainda, com uma estação de trem onde embarcam e desembarcam milhares de pessoas todos os dias, características que o fazem único.
O bairro também impressiona pelos números: São mais de 4.600 empresas cadastradas com sede no Alecrim, em sua maioria micros e pequenas empresas, além dos ambulantes. Juntas, elas fazem do Alecrim o maior polo gerador de renda e emprego na cidade. Estima-se que 30% de todo ICMS da capital é recolhido pelas empresas sediadas no Alecrim.

Aqui, tem de tudo: moda, material de construção, artigos de festas, material de embalagem, utilidades, eletrônica, equipamentos, óticas, clínicas populares, refrigeração, e uma infinidade de outros segmentos.
O leque quase infinito de possibilidades fez surgir a frase: “Se não encontrar no Google, você encontra no Alecrim”.

Mas, há muitos anos o bairro sofre com a desorganização, ausência de fiscalização e de políticas públicas. Espaços públicos são ocupados de maneira indiscriminada. Lojistas tem mais mercadorias na rua que dentro de sua loja; Ambulantes que tinham espaço no Camelódromo foram para a rua e venderam ou alugaram seus espaços a outros;

Alguns ambulantes ampliaram tanto seu espaço na rua, que acabaram ficando maiores que muitas das lojas formalizadas…

Restaurantes se instalaram em canteiros e ocuparam espaços maiores que muitos restaurantes estabelecidos em prédios;

Onde poderia haver um shopping popular está um prédio abandonado há décadas, em pleno coração do Alecrim;
As ruas onde veículos poderiam transitar ou estacionar são ocupadas por bancas, muitas em fila dupla, obstruindo a drenagem de água, o que cria diversos transtornos em dias de chuva.

A ausência de estacionamento rotativo também é uma grande dor de cabeça para comerciantes, usuários e visitantes do bairro.

Mas, o Alecrim tem jeito!

Pela primeira vez n a história, empresários e ambulantes estão abrindo um canal de diálogo para organizar o Alecrim.

A Praça Gentil Ferreira, ícone do bairro, está sendo reformada.

Gestores públicos já percebem a importância do bairro e algumas ações começam a serem tomadas, mesmo lentamente.

Entidades empresarias como FECOMÉRCIO, SEBRAE, SESC, SENAC e outras, estão cada dia mais presentes para ajudar o bairro.

Existe um processo de licitação para implantação do estacionamento rotativo

Empresários estão se organizando, construindo uma associação que a cada dia fica mais forte e atuante.

Queremos continuar crescendo!

Queremos continuar gerando milhares de empregos!

Queremos ser o melhor bairro para comprar, trabalhar e, até, morar!

Porque nós somos gigantes.

Somos do tamanho da força e da vontade de trabalhar de quem traz o Alecrim no coração.

E nossa história nos credencia a seguirmos crescendo e merecendo o respeito a atenção de toda a Natal.

Porque somos o Alecrim!

Créditos
Vídeo produzido a pedido de Pedro Campos – Presidente da AEBA
Associação dos Empresários do Bairro do Alecrim

Imagens – Canindé Soares
Estúdio de gravação – Eduardo Souza
Locução – Flávio Leandro
Edição de Vídeo – Diego Cavalcanti

 

 

 

Canindé Soares

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