INACREDITÁVEL –
“Para mim essa bola é um símbolo da nossa evolução. Quando nós criamos uma bola dessa, nós nos transformamos em Homo Sapiens ou Mulheres Sapiens…”
“…Principalmente porque, se hoje é o Dia das Crianças, ontem eu disse que criança…o dia da criança é dia da mãe, do pai e das professoras, mas também é o dia dos animais. Sempre que você olha uma criança, há sempre uma figura oculta, que é um cachorro atrás, o que é algo muito importante…”
“Não acho que quem ganhar ou quem perder, nem quem ganhar nem perder, vai ganhar ou perder. Vai todo mundo perder…”
“Nós não vamos colocar uma meta. Nós vamos deixar uma meta aberta. Quando a gente atingir a meta, nós dobramos a meta.”
“Eu vi. Você, veja… Eu já vi, parei de ver. Voltei a ver e acho que o Neymar e o Ganso têm essa capacidade de fazer a gente olhar.”
“Você não conseguiu ainda tecnologia para estocar vento. Então, se a contribuição dos outros países, vamos supor que seja desenvolver uma tecnologia que seja capaz de na eólica estocar, ter uma forma de você estocar, porque o vento ele é diferente em horas do dia. Então, vamos supor que vente mais à noite, como eu faria para estocar isso?”
“Gente, eu me engasguei comigo mesma.”
Inacreditável! Entristece-me afirmar que tais asneiras foram proferidas por, Dilma Vana Rousseff, a única mulher a se eleger “presidenta” da República Federativa do Brasil. Do nosso amado Brasil, cantado em prosa e em verso por intelectuais do mais elevado nível cultural. Exaltado por estadistas que nunca obtiveram a chance de ocupar o mais alto posto da nação.
E aqui lembro Ruy Barbosa de Oliveira, o baiano que se destacou como jurista, advogado, diplomata, escritor, filólogo, jornalista, tradutor e orador, além de político. Um ardoroso defensor do federalismo, abolicionismo e da promoção dos direitos e garantias individuais. Que magnifico estadista seria o nosso Ruy Barbosa na presidência da nação. Certamente não ouviríamos dele frases desprovidas de sentido ou conteúdo, como as citadas acima.
Escutaríamos sentenças imortais como a que, a Águia de Haia, proferiu na tribuna do Senado Federal, no Rio de Janeiro, no dia 14 de dezembro de 1914, ao tratar da falta de justiça como fonte de todo o nosso descrédito: “…De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantar-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto.”
No mesmo discurso foi dito: “…A injustiça desanima o trabalho, a honestidade, o bem: cresta em flor os espíritos dos moços, semeia no coração das gerações que vêm nascendo a semente da podridão, habitua os homens a não acreditar senão na estrela, na fortuna, no acaso, na loteria da sorte. Promove a desonestidade, a venalidade e a relaxação, insufla a cortesania, a baixeza, sob todas as suas formas.”
É inacreditável afirmar que, transcorrido mais de um século, o panorama condenado por Ruy Barbosa, com tanta veemência, mudou bastante… Para pior!
José Narcelio Marques Sousa – Engenheiro civil
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