Ao menos 18 pessoas morreram e 16 ficaram feridas em um incêndio nesta sexta-feira (25) em uma escola de artes marciais na província de Henan, na região central da China.

A tragédia aconteceu durante a noite (horário local), quando 34 alunos estavam no primeiro andar da escola, segundo o governo local.

A imprensa diz que as vítimas são estudantes com idades entre 7 e 16 anos. Os feridos foram levados para um hospital e quatro estão em estado grave.

O diretor da escola foi detido, e o secretário do Partido Comunista Chinês em Henan, Lou Yangsheng, afirmou que a tragédia deve servir de “lição” para as autoridades, que precisam trabalhar para evitá-las.

Centro de artes marciais

 

A província de Henan fica a 700 quilômetros de Pequim e é um centro importante de artes marciais, com vários estabelecimentos de kung-fu que são frequentados por milhares de jovens.

Ela é a terceira maior da China em termos de população, com quase 100 milhões de habitantes.

Ainda não se sabe o motivo do incêndio, que causou uma grande comoção nas redes sociais.

Outras tragédias

 

Há 20 anos, 13 crianças morreram asfixiadas em um internato em Nanchang após os mosquiteiros que as protegiam em suas camas pegarem fogo.

Em 2010, um incêndio em um prédio de 27 andares matou 58 pessoas.

Em 2017, 19 pessoas morreram em um incêndio em um hotel ao sul de Pequim onde migrantes de outras regiões do país estavam abrigados, o que levou o governo a demolir vários albergues ilegais.

Preocupação do governo

 

A tragédia desta sexta coincide com a preocupação do governo em aumentar as medidas de segurança em geral, para a celebração do centenário do Partido Comunista Chinês em 1º de julho.

Após vários acidentes em minas, autoridades suspenderam atividades em jazidas de carvão em diversas províncias, incluindo Henan.

Fonte: G1

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