Helicóptero Potiguar I busca água do mar para jogar sobre os focos de incêndio no Morro do Careca — Foto: Reprodução
Helicóptero Potiguar I busca água do mar para jogar sobre os focos de incêndio no Morro do Careca — Foto: Reprodução

O incêndio que atingiu o Morro do Careca em fevereiro deste ano queimou uma área aproximada de 730 metros quadrados e teve “causa indeterminada”. É o que aponta o laudo do Instituto Técnico-Científico de Perícia (Itep) divulgado nesta terça (7).

De acordo com o documento, foram encontradas garrafas de cerveja, copos plásticos e palitos de fósforo riscado na área onde possivelmente o incêndio começou, mas isso por si só não é suficiente para comprovar que houve ação humana no incêndio.

O Itep realizou a coleta de possível material biológico (DNA de contato) a partir da superfície de madeira dos palitos de fósforo. Esse material foi enviado ao Laboratório de Genética Forense para análise da viabilidade de obtenção do perfil genético com o objetivo de identificar eventuais suspeitos de terem provocado o incêndio. No entanto, até a publicação do laudo o exame não havia sido concluído.

Incêndio no Morro do Careca

Um incêndio atingiu o Morro Careca por volta das 21h do dia 6 de fevereiro deste ano. Os bombeiros foram acionados, o fogo chegou a ser controlado na manhã do dia 7, após mais de 10 horas de atuação dos militares, mas voltou a atingir a área no fim da tarde.

O helicóptero Potiguar I, da Secretaria Estadual de Segurança Pública (Sesed), foi utilizado para buscar água no mar e jogar sobre os focos de incêndio. Segundo o Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer), foram realizados 32 lançamentos de helibalde, um equipamento utilizado pela aeronave para transportar água. Ao todo, somente pelo helicóptero, foram lançados sobre o fogo mais de 10 mil litros de água.

Área de preservação ambiental

O Morro do Careca é o principal cartão postal de Natal, tem 120 metros que faz parte da Zona de Proteção Ambiental 6 (ZPA-6). Trata-se de um bem da União e área militar, e, por isso, tem seu acesso restrito e controlado pelo comando do Centro de Lançamento da Barreira do Inferno (CLBI).

Fonte: G1

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *