O Comitê Internacional da Cruz Vermelha afirmou que o incêndio, que teria começado em um armazém de óleo e pneus, destruiu um estoque considerável de ajuda humanitária enviada ao país após a megaexplosão que devastou a zona portuária há pouco mais de um mês.
As chamas de quinta-feira (10) provocaram pânico na população, ainda traumatizada pela tragédia de 4 de agosto, que deixou 190 mortos e mais de 6 mil feridos. A megaexplosão foi provocada por incêndio em um depósito que armazenava 2.750 toneladas de nitrato de amônio sem medidas de segurança. A substância, que é matéria-prima para fertilizantes químicos, tem alto potencial explosivo.
Crise política
Desde a tragédia, o país, que já enfrentava uma grave crise econômica e política, viu crescer indignação da popular. Uma série de protestos ocorreram em várias regiões.
Em 10 de agosto, o primeiro-ministro Hassan Diab renunciou. O Líbano ficou sem um líder de governo até o dia 31 de agosto, quando assumiu Mustapha Adib, que foi embaixador do Líbano na Alemanha por sete anos.