Um trabalhador de saúde em equipamentos de proteção individual (EPI) verifica a temperatura dos passageiros em meio à propagação da doença coronavírus (COVID-19), em uma estação ferroviária em Mumbai, Índia, 19 de dezembro de 2020. REUTERS / Fr
Um trabalhador de saúde em equipamentos de proteção individual (EPI) verifica a temperatura dos passageiros em meio à propagação da doença coronavírus (COVID-19), em uma estação ferroviária em Mumbai, Índia, 19 de dezembro de 2020. REUTERS / France Press

A segunda onda de infecções pelo novo coronavírus na Índia continua a crescer. O país registrou recorde de 115.736 casos novos nesta quarta-feira (7), com aumento de 13 vezes em dois meses, o que aumenta a pressão para o governo ampliar sua campanha de vacinação.

O governo federal indiano pede que os estados decidam restrições regionais para controlar a disseminação do vírus, mas por enquanto se recusa a impor um lockdown nacional porque o último de 2020 devastou sua economia.

O número total de casos, desde a primeira infecção registrada na Índia pouco mais de um ano atrás, está em 12,8 milhões, o que faz dela o terceiro país mais atingido do mundo, atrás dos Estados Unidos (EUA) e do Brasil.

As mortes aumentaram em 630 – a maior cifra em quatro dias – e chegaram a 166.177, de acordo com dados do Ministério da Saúde.

O aumento diário de novos casos atingiu 100 mil duas vezes nesta semana. O único outro país a registrar cifras como essa são os EUA.

As infecções diárias da Índia também ultrapassam o pico da primeira onda da epidemia, observada em setembro. No início de fevereiro, o país relatou 8.635 casos, uma baixa de muitos meses.

Como a segunda onda está ganhando força, as autoridades de muitos estados – incluindo Maharashtra, o mais atingido – determinaram novas restrições regionais para conter o vírus, com variantes que se tornam mais infecciosas.

 

 

 

 

Fonte: Agência Brasil

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