A Índia registrou um novo recorde diário de mortes por Covid-19 nesta quarta-feira (12) e superou a marca de 250 mil vítimas do novo coronavírus desde o início da pandemia.
Foram 4.205 óbitos nas últimas 24 horas, o que eleva o total de vítimas para 254 mil, e mais 348.421 novos casos, fazendo o número de infectados passar de 23,3 milhões, segundo o governo indiano.
É o 21º dia consecutivo com mais de 300 mil novos casos.
Mas, apesar dos números astronômicos, há fortes indícios de subnotificação — sobretudo de mortes. Especialistas acreditam que os números reais podem ser de cinco a dez vezes maiores.
O segundo país mais populoso do mundo, com mais de 1,3 bilhão de habitantes, sofre há mais de um mês com hospitais abarrotados e crematórios que não conseguem atender ao volume de corpos.
Para piorar, a pandemia agora se espalha pelo vasto interior rural do país, que concentra dois terços da população, e há uma crescente preocupação mundial com a variante indiana.
A pandemia parece estar atingindo um platô nas grandes cidades, mas ainda faltam leitos, oxigênio e remédios nos hospitais, que não conseguem atender à demanda de pacientes.
Pessoas morrem em casa ou dentro de ambulâncias, à espera de atendimento médico, e familiares são obrigados a pagar pelos suprimentos médicos e até pela lenha usada nos crematórios.
Diversas cidades têm feito cremações em massa e até a noite, e o número de cerimônias sob os protocolos da Covid-19 são muito maiores do que o de vítimas dos balanços oficiais do governo.
Na segunda-feira (10), dezenas corpos foram encontrados no Rio Ganges, perto da fronteira entre os estados de Bihar e Uttar Pradesh, dois dos mais pobres do país.
Quase dois terços dos novos infectados em Uttar Pradesh são no interior, segundo dados do governo. O estado é o mais populoso da Índia e predominantemente rural.
Esses estados mais pobres têm uma infraestrutura de saúde ainda pior do que a das grandes cidades, que estão há semanas em colapso.
Mais da metade dos casos no estado de Maharashtra ocorreram em áreas rurais nesta semana, ante um terço há um mês.
No estado de Gujarat, algumas pessoas têm ido a currais uma vez por semana para cobrir o corpo de esterco e urina de vaca, na esperança de que isso fortaleça a imunidade contra o coronavírus ou que possa ajudá-los a se recuperar da doença.
A vaca é sagrada no hinduísmo e um símbolo da vida e da terra. Durante séculos, os hindus usaram estrume de vaca em rituais religiosos por acreditar que o material tem propriedades terapêuticas.
Médicos e cientistas, na Índia e em outros países, alertam que tratamentos sem eficácia podem levar a uma falsa sensação de segurança em relação à pandemia e piorar a situação epidemiológica.
Fonte: G1
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