Homens do exército em frente a porta do maior shopping de Natal; consumidores relataram tentativa de assalto no fim da noite (Foto: Kleber Teixeira/Inter TV Cabugi)

Os índices de criminalidade na Grande Natal diminuíram após a chegada do Exército Brasileiro para suprir a ausência de policiais militares nas ruas do Rio Grande do Norte. A afirmação é do general Ridauto Fernandes. Em entrevista na manhã desta quinta (4) ao Bom Dia RN, o comandante-geral da operação Potiguar disse que o número de roubos caiu 41% e de homicídios 37%, comparando um período de quatro dias antes e quatro dias após a chegada das Forças Armadas ao estado.

No dia 30 dezembro, o governador do Rio Grande do Norte, Robinson Faria, transferiu o controle operacional dos órgãos de segurança pública do estado para o Exército.

Ainda de acordo com o general, as tropas devem ficar em território potiguar até o dia 12 de janeiro, mas a permanência pode ser prorrogada pelo presidente Temer. Ao todo, 2.800 militares das Forças Armadas começaram a atuar no Rio Grande do Norte na noite de 29 de dezembro.

O estado enfrenta uma greve de policiais militares desde o dia 19 de dezembro e de policiais civis desde 20 de dezembro. Na tarde desta quarta (3), PMs se reuniram e decidiram manter a greve. Policiais civis se reuniram com a secretária de Segurança, Sheila Freitas, e também decidiram manter a paralisação.

No dia 31 de dezembro, o desembargador Cláudio Santos determinou que os comandantes da Polícia Militar, do Corpo de Bombeiros e o delegado-geral da Polícia Civil prendam os policiais responsáveis por incitar, defender ou provocar a paralisação. Até esta quarta-feira (3) ninguém havia sido preso, apesar da continuidade da greve.

Nem a delegada-geral, Adriana Shirley, nem o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Osmar Azevedo, nem a secretária de Segurança Pública, Sheila Freitas, quiseram comentar o descumprimento da decisão judicial que ordenou a prisão dos grevistas.

Fonte: G1RN

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