Ontem, três das cinco famílias foram à sede da Polícia Federal para a coleta de DNA e estão com esperanças de alguma identificação

A coleta de amostras de material genético de familiares de três das cinco crianças raptadas há 16 anos de uma comunidade no bairro Planalto; o trabalho de envelhecimento na foto de uma das desaparecidas e a recomendação para que uma das mães fique de sobreaviso, para uma possível viagem, são os mais recentes indícios de que as polícias civil e federal seguem novas pistas no caso. A publicação da foto envelhecida de Joseane Pereira dos Santos está marcada para amanhã. Joseane foi a segunda criança a desaparecer do bairro, em 1999. Na época, ela tinha oito anos, mas o retrato representará como a jovem estaria hoje aos 23.

Além da imagem envelhecida, o delegado civil Ben Hur de Medeiros, à frente das investigações desde dezembro de 2012, convocou, ontem, familiares das vítimas para uma coleta de material genético na sede da Polícia Federal. Segundo ele, a coleta fornece material “de reserva” para possíveis procedimentos de identificação, como exames de DNA. Parentes de três das cinco crianças compareceram. Os pais de Gilson Enedino da Silva e Marília Gomes da Silva – esta última, a mãe faleceu em 2010 – tiveram a visita remarcado para os próximos dias, segundo a Polícia Civil.

A mãe de Joseane, Lindalva Florêncio, é uma das mais esperançosas de que a polícia pode ter encontrado alguma pista da filha. Após a coleta de material, na sede da PF, ela revelou à reportagem: “o delegado Ben Hur pediu para que eu ficasse até o final da semana porque poderia precisar de mim, disse que talvez a gente precise viajar”. A informação não foi confirmada pela Polícia Civil. O inquérito corre em segredo de Justiça.

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