A indústria 4.0, ou Quarta Revolução Industrial, como é conhecida a interação dos mundos virtual e físico por meio da tecnologia, está alterando de maneira significativa as formas de produzir, consumir e de fazer novos negócios. Profissionais fazendo trabalhos manuais, encaixotando ou montando produtos ou coletando dados manualmente serão cada vez mais raros. Em seu lugar, estarão robôs, sensores e tecnologias baseadas em inteligência artificial.
Especialistas e executivos preveem o surgimento de novos empregos no lugar dos que serão perdidos, muitos deles relacionados à tecnologia e com novas exigências de qualificação profissional.
No Brasil, grande parte das empresas ainda está em transição entre os sistemas de produção. “Um número relevante de empresas está entre a 2ª e 3ª fases do desenvolvimento industrial. Isto é, grande parte delas ainda é mecanizada ou automatizada”, explica Olavo Oliveira, Diretor Setorial de Tecnologia, Pesquisa e Inovação do Centro de Estratégias em Recursos Naturais e Energia (CERNE).
Por outro lado,em países como a Alemanha, o cenário é diferente uma vez que até micro e pequenas empresas já são automatizadas. “Isso é viável no país devido ao fato de a automatização ser mais acessível e o custo da mão-de-obra muito mais elevado que no Brasil”, diz Oliveira. Ele coordena o Ciclo de Debates do Conselho Técnico-Científico do CERNE , que será realizado no dia 08 de novembro, as 18 horas, no auditório F da Escola de Ciência e Tecnologia da UFRN. O evento terá como destaque a “Indústria 4.0 nas cadeias produtivas de energia e como ferramenta de competitividade empresarial”.
Segundo a pesquisa “Investimentos na Indústria do RN 2017”, elaborado pela Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte e a Confederação Nacional da Indústria (FIERN/CNI), 73% das empresas industriais potiguares planejam novos investimentos em 2018 e, destas, 45% afirmaram intenção de investir em tecnologias digitais.
A novidade desta edição do evento é a presença do professor Eurico Seabra, da Universidade do Minho (Portugal), que apresentará um panorama da Indústria 4.0 na competitividade dos países onde essa tendêcia vem se tornando cada vez mais forte. Já o Diretor de Inovação da FIERN, Djalma Barbosa, mostrará o cenário dessa indústria no Rio Grande do Norte. Demais especialistas apresentarão a aplicação desse novo modelo de produção em outros segmentos da cadeia produtiva, como varejo de moda e setor energético.
O Ciclo de Debates do CERNE tem o apoio da Federação das Indústrias do RN (FIERN), UFRN, IFRN, Sindicato das Empresas do Setor Energético do Rio grande do Norte (SEERN), Conselho Regional de Economia (CORECON/RN) e SEBRAE. A programação completa está disponível no site do CERNE pelo endereço www.cerne.org.br e as inscrições podem ser feitas aqui. Outras informações pelo telefone (84) 2010-0340.
Fonte: Assessoria CERNE
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