O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), órgão ligado ao Ministério da Educação (MEC), decidiu acabar já neste ano com a versão digital do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Os motivos foram os altos custos de aplicação e o baixo interesse por parte dos candidatos. Haverá a aplicação apenas da prova física.
A informação foi publicada nesta quarta-feira (8) pelo jornal “O Estado de S. Paulo” e confirmada pelo portal g1.
Anunciado em 2019, o Enem digital foi realizado por três anos. As provas eram iguais ao modelo tradicional, mas os estudantes iam até os locais de aplicação e realizavam o exame num computador em vez de responder as questões no papel.
Em 2022, foram oferecidas 100 mil vagas para a modalidade digital, mas apenas 65.066 estudantes se inscreverem e menos da metade compareceu.
No primeiro dia, 32.376 foram aos locais de prova. Essa fatia equivale a 49,7% dos inscritos.
Já no segundo dia, o número de presentes na versão digital caiu para 29.888, apenas cerca de 46% dos inscritos na modalidade.
Além disso, o custo do Enem digital no ano passado foi de R$ 25,3 milhões. O valor por candidato ficou em cerca de R$ 860, sendo que na prova impressa foi em torno de R$ 160. No total, a última aplicação do Enem impresso custou R$ 324 milhões e foi realizado por mais de 2 milhões de estudantes.
Fonte: Agência Brasil