Com este resultado, o índice acumula alta de 0,15% no ano e de 1,86% em 12 meses. Em fevereiro de 2022, o índice variara 1,83% e acumulava alta de 16,12% em 12 meses.
A queda do indicador interrompeu dois meses seguidos de alta – em dezembro, o índice variou 0,45%, e em janeiro, 0,21%.
A expectativa em pesquisa da Reuters para o dado divulgado pela FGV era de variação positiva de 0,05%.
De acordo com André Braz, Coordenador dos Índices de Preços do FGV Ibre, a queda do indicador foi pressionada, principalmente, pelo recuo do Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), cujo acumulado em 12 meses recuou ao menor patamar desde março de 2018 diante da queda dos preços das grandes commodities.
“A inflação ao consumidor também cedeu diante da contribuição menos intensa do grupo Educação, Leitura e Recreação, cuja variação média desacelerou de 2,04% para 0,46%. Por fim, o INCC também registrou inflação mais baixa, influenciado pelo comportamento da mão-de-obra (de 0,77% para 0,10%), que registrou alta discreta em comparação ao mês anterior”, explicou Braz.
Entenda a composição do índice e o desempenho de cada um
O IGP-M calcula os preços ao produtor, consumidor e na construção civil entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.
Veja abaixo os três componentes e como cada um influenciou o indicador:
- Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que responde por 60% do índice geral e apura a variação dos preços no atacado, caiu 0,20% no mês, ante alta de 0,10% registrada em janeiro.
- Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que tem peso de 30% no índice geral, desacelerou a alta para 0,38% em fevereiro, depois de subir 0,61% no mês anterior.
- Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) teve alta de 0,21% no período, de 0,32% antes.
Fonte: G1