O Instituto Técnico de Perícia do Rio Grande do Norte (Itep) divulgou nesse sábado (21) que 22 dos 26 corpos retirados de Alcaçuz após a rebelião de sábado passado, dia 14, foram oficialmente identificados por meio de exame de papiloscopia, com a comparação de impressões digitais. Alcaçuz fica em Nísia Floresta, cidade da Grande Natal.

A direção do Itep ainda não informou a previsão para identificação dos outros quatro corpos.

Neste sábado (21), três equipes de peritos foram acionados e se deslocaram novamente para Alcaçuz, onde a Polícia Militar realiza uma intervenção. A missão é fazer uma varredura em busca de possíveis corpos.

Neste sábado, a Polícia Militar entrou na penitenciária por volta das 10h50 (horário de Brasília) para erguer um muro de contêineres. O objetivo é separar presos de duas facções que estão rebelados e se confrontando há oito dias dentro do presídio.

A barreira de contêineres, segundo o governo, é uma medida temporária até que um muro definitivo seja construído dividindo os pavilhões 1, 2 e 3 (ocupados por membros do Sindicato do RN) dos pavilhões 4 e 5 (dominados pelo PCC).

Participam da ação o Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), Batalhão de Choque (BPChoque) e Grupo de Operações Especiais (GOE). O helicóptero Potiguar 1, aeronave da Secretaria de Segurança Pública, também está sobrevoando Alcaçuz. No início da operação, os policiais chegaram a usar bomba de efeito moral para evitar qualquer reação dos presos.

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