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Interpretação do enrocamento de Ponta Negra está equivocada, disse secretário

Secretário Municipal de Obras Públicas e Infraestrutura Tomaz Neto

O secretário municipal de Obras Públicas e Infraestrutura, Tomaz Neto, afirmou na manhã desta quinta-feira (6) que o Ministério Público está interpretando equivocadamente o projeto de enrocamento da praia de Ponta Negra.

Tomaz Neto negou a informação de que o peso das pedras utilizadas na obra está aquém do necessário para oferecer segurança e proteção à área, conforme apontamento do Ministério Público Estadual do Rio Grande do Norte e explicou que as pedras têm o peso correto e foram colocadas de acordo com as variações topográficas existentes no terreno do calçadão da praia de Ponta Negra. Todo o serviço no local foi dividido entre 8 e 10 seções, cada uma com suas características especificas de espaço, volume e altura da costa.

“ O Ministério Público foi mal assessorado, pois os técnicos que interpretaram o enrocamento não possuem especialização em erosão costeira. Ao longo das praia as seções não são uniformes, por isso os tamanhos das pedras não podem ser idênticos”, disse Tomaz Neto em entrevista ao Jornal 96, da 96 FM.

O projeto executado montou estações com pedras de peso variando de 40 quilos a 2,3 toneladas: “A interpretação do MP é de que esse preenchimento do calçadão com pedras deveria ter sido feito de maneira uniforme e nós estamos comprovando que essa tese é errada e o serviço executado por nós oferece proteção para o calçadão, segurança para banhistas e frequentadores, além de respeitar a estética de Ponta Negra”.

O secretário reforçou ainda o sucesso da obra com a informação de que a cada seis anos acontecem os ciclos das maiores marés em Natal e no último mês de setembro foram registradas marés de até 2,8 metros e o enrocamento manteve-se intacto. “Entendemos que a obra foi muito bem executada e até agora nenhum material se desprendeu do muro de pedras”.

Sobre as obras da orla de Natal, o secretário afirmou que até dezembro toda a Zona Leste, de Areia Preta à Praia do Forte, será finalizada.

Em relação às obras de recuperação de Mãe Luiza, os recursos não foram liberados. O Ministério da Integração questionou alguns pontos do projeto, como o material usado no corrimão da escadaria de acesso entre a Rua Guanabara a via principal e ainda sobre a rede água.

Tomaz Neto disse que após liberado os recursos e realizada a licitação, as obras de infraestrutura devem ser concluídas em 6 meses.

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