Categories: Blog

Ipanguaçu decreta calamidade pública em áreas afetadas por chuvas e transbordamentos de açudes

Comunidades estão isoladas em Ipanguaçu, no Oeste potiguar — Foto: CedidaComunidades estão isoladas em Ipanguaçu, no Oeste potiguar — Foto: Cedida
Comunidades estão isoladas em Ipanguaçu, no Oeste potiguar — Foto: Cedida

A Prefeitura de Ipanguaçu, no Oeste potiguar, decretou estado de calamidade pública em áreas afetadas por chuvas intensas, desde o último fim de semana. O documento tem validade de 90 dias.

De acordo com a prefeitura, a incidência de chuvas intensas causou transbordamento de açudes, alagamento de imóveis, perdas de pertences dos moradores, além de crateras abertas, quedas de árvores e redes de drenagem afetadas. A cidade não registrou chuva nesta terça-feira (2).

Quase 700 famílias, que somam mais de 2,7 mil pessoas, estão em comunidades ilhadas, segundo o município. Bombeiros e integrantes da Defesa Civil auxiliam no transporte dos moradores.

“A situação de Ipanguaçu é bem preocupante porque a própria topografia do município propicia isso. Com o movimento da lâmina do açude de Pataxó e o rio que corta a cidade, algumas passagens molhadas foram danificadas, então parte da população está ilhada em uma das margens do rio”, afirma o coronel Marcos Carvalho, coordenador da Defesa Civil estadual.

O coordenador ressaltou que a maior parte das famílias está em áreas seguras, embora tenham dificuldade de locomoção e acesso ao centro da cidade.

A ponte do Rio Açu, que é um dos principais acessos entre a cidade e Assu, rompeu após a elevação do rio, causada pelo sangramento do açude Mendubim. Moradores das zonas rurais precisam usar barcos para se deslocar entre as comunidades.

De acordo com o município, mais de 20 famílias deixaram suas casas por riscos de alagamento, mas a maioria seguiu para casas de parentes. Oito estão abrigadas em uma escola do município.

No decreto, a prefeitura informa que as cheias “afetaram toda a zona rural do município, com exceção das comunidades Pataxó, Arapuá e Pedrinhas, além da zona urbana, com exceção do bairro centro”.

Ainda segundo o documento, o objetivo do decreto de calamidade é facilitar a alocação de recursos e a implementação de medidas de assistência para lidar com os impactos das chuvas sobre as comunidades rurais e região urbana.

O decreto cria um comitê de crise para acompanhar a situação, permite a convocação de voluntários e, entre outras ações emergenciais, dispensa licitação para contratos de aquisição de bens necessários às atividades de resposta ao desastre.

Fonte: G1RN

Ponto de Vista

Recent Posts

COTAÇÕES DO DIA

DÓLAR COMERCIAL: R$ 6,6850 DÓLAR TURISMO: R$ 5,9140 EURO: R$ 6,4600 LIBRA: R$ 7,5660 PESO…

2 dias ago

Tarifa Social: Mais de 100 mil famílias da Grande Natal podem ter até 65% de desconto na conta de luz

Mais de 102 mil pessoas que moram nos 15 municípios que integram a Região Metropolitana…

2 dias ago

Prévia da inflação de abril fica em 0,43%, puxada pelos alimentos

A prévia da inflação oficial registrou 0,43% em abril, pressionada pelos preços dos alimentos e itens de…

2 dias ago

Maioria no país, alunos mais pobres têm menor aprendizado em leitura

Os estudantes com menor nível socioeconômico (NSE) têm pior desempenho em leitura, e quase metade…

2 dias ago

Edital do concurso do Idema é publicado com 180 vagas e salário inicial de R$ 5.118,52

O governo do Rio Grande do Norte publicou nesta sexta-feira (25) o edital do concurso…

2 dias ago

STF tem maioria para condenar Débora Rodrigues, mulher que pichou estátua da Corte; pena ainda será definida

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria, nesta sexta-feira (25), pela condenação…

2 dias ago