A gasolina foi o subitem de maior influência nos resultados do mês, com alta de 1,90% e 0,09 ponto percentual (p.p.) de impacto no índice geral. Sua alta levou o grupo Transportes para ganhos mensais de 0,77% e também a registrar o maior impacto entre os grupos pesquisados pelo IBGE, de 0,16 p.p. em maio.
O índice geral teve uma aceleração de 0,23 p.p. na comparação com o mês anterior, quando teve alta de 0,21% para abril. Em maio de 2023, o IPCA-15 foi de 0,51%.
Com os resultados, o IPCA-15 acumulou 3,70% na janela de 12 meses. No ano, a alta é de 2,12%.
Os números vieram abaixo das expectativas do mercado financeiro. As projeções eram de alta de 0,47% para maio, chegando a 3,74% em 12 meses.
Oito dos nove grupos pesquisados pelo IBGE tiveram alta de preços em maio. Outro aumento importante do mês vem do grupo Saúde e cuidados pessoais, que teve a maior alta percentual entre os grupamentos, com 1,07%, além do segundo maior impacto no índice, de 0,14 p.p.
Segundo o IBGE, a maior contribuição veio dos produtos farmacêuticos, com ganho de 2,06% e 0,07 p.p., após a autorização do reajuste de até 4,50% nos preços dos medicamentos desde 31 de março.
Além da gasolina, a passagem aérea voltou a contribuir bastante com a alta do grupo Transportes. A alta foi de 6,04%, com 0,04 p.p. Entre os demais combustíveis (2,10%), o etanol (4,70%) e o óleo diesel (0,37%) tiveram alta. Já o gás veicular (-0,11%) registrou queda.
Um dos grupos de atenção nos últimos meses, Alimentação e bebidas desacelerou e registrou alta de 0,26% em maio.
A Alimentação no domicílio subiu 0,22%, com altas da cebola (16,05%), do café moído (2,78%) e do leite longa vida (1,94%). Entre as quedas estão o feijão carioca (-5,36%), as frutas (-1,89%), o arroz (-1,25%) e as carnes (-0,72%).
Já a Alimentação fora do domicílio (0,37%) acelerou em relação ao mês de abril (0,25%). A refeição passou de alta de 0,07% em abril para 0,34% em maio. O lanche teve variação de 0,47%, igual ao mês anterior.
Para a edição deste mês do IPCA-15, o IBGE enfrentou dificuldades para realizar a pesquisa de preços no Rio Grande do Sul. A região metropolitana de Porto Alegre é área de abrangência da pesquisa e foi duramente afetada pelas cheias.
De acordo com o instituto, a coleta de preços remota foi intensificada, mas sem substituir a coleta em modo presencial quando possível. Mas o IBGE reconhece que nem todos os subitens puderam ser coletados, como algumas hortaliças e verduras.
Itens que não puderam ser medidos pelo instituto tiveram os preços imputados. A imputação é a atribuição de preços de um ou mais produtos similares para o produto cujo preço não está disponível na coleta.
“Em maio, aproximadamente 30% da coleta foi realizada durante a situação emergencial de modo remoto, por telefone ou internet, em vez do modo presencial. Cabe informar que o calendário de coleta do mês de maio iniciou em 16/04 e finalizou em 15/05, e a coleta remota de preços foi intensificada a partir do dia 06/05, quando aproximadamente 70% dos preços já tinham sido coletados”, diz o IBGE.
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