O Irã confirmou nesta terça-feira (11) o lançamento de um míssil balístico ocorrido início do mês, dias depois de os governos dos Estados Unidos, da França e do Reino Unido terem denunciado esse teste.
Segundo a agência Associated Press, o general Amir Ali Hajizadeh disse à agência iraniana Fars que a reação norte-americana “indicou que o teste foi muito importante para os EUA”. Hajizadeh lidera a divisão aeroespacial da Guarda Revolucionária, responsável pelo lançamento. O militar também disse que o Irã testa mísseis “mais de 40 ou 50 vezes” por ano.
No início do mês, o secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, acusou o Irã de testar um míssil de médio alcance capaz de transportar múltiplas ogivas e atingir partes da Europa e todo o Oriente Médio.
A França declarou estar preocupada com este lançamento teste ocorrido supostamente em 1º de dezembro, que descreveu como “provocativo e desestabilizador”, e que “não se enquadra” na resolução 2231 da ONU sobre o acordo com o Irã.
Já o secretário de Relações Exteriores do Reino Unido, Jeremy Hunt, qualificou o teste de “provocativo, ameaçador e inconsistente” com as diretrizes da ONU, acrescentando que “devem cessar” definitivamente.
Os Estados Unidos consideraram que o suposto teste foi uma violação da resolução da ONU que apoiou o acordo nuclear de 2015 entre Irã e as seis potências, do qual Washington já se retirou. Esta resolução pede que o Irã se abstenha de testar mísseis capazes de carregar ogivas nucleares.
Logo após terem informação sobre o teste, os EUA pediram à União Europeia a aplicação de sanções contra o Irã por causa do programa de mísseis balísticos. O governo norte-americano qualificou os testes como “ameaça grave e crescente”.
“O governo iraniano afirma que seus testes de mísseis têm um caráter puramente defensivo. Não são defensivos”, disse à imprensa o enviado especial de Washington, Brian Hook, aos repórteres a bordo do avião de Mike Pompeo enquanto viajava a Bruxelas para uma reunião da Otan.
Hook disse que a campanha de “pressão máxima” do presidente Donald Trump sobre Teerã desde que se retirou do acordo nuclear com o Irã “pode ser efetiva se mais nações puderem se juntar a nós nessas sanções”.
Hook disse que há um “progresso” para que os aliados da Otan considerem uma proposta voltada para indivíduos e entidades que desempenham um papel fundamental no programa de mísseis do Irã.
Os Estados Unidos decidiram em maio se retirar do acordo nuclear de 2015 e voltar a impor sanções ao Irã.
Os países da UE denunciaram a medida e estão trabalhando para preservar o acordo nuclear, embora também tenham criticado as posições iranianas em outras questões.
Fonte: G1
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