O ouro no C1 500m na quinta-feira (23) elevou Isaquias Queiroz em mais um patamar. Ao manter a escrita de conquistar ao menos uma medalha em Mundiais desde a chegada do técnico Jesus Morlán, em 2013, o baiano alcançou a marca de oito pódios em cinco edições da competição. Um feito que o coloca não só como maior nome da canoagem do país, mas também entre os grandes nomes de todo o esporte nacional.

No Rio de Janeiro, em 2016, Isaquias tornou-se o primeiro – e até agora único – atleta do Brasil a conquistar três medalhas olímpicas em uma mesma edição dos Jogos. Aos 24 anos, ainda tem, no mínimo, mais duas Olimpíadas pela frente para disputar em alto nível. Como os Mundiais de canoagem são disputados anualmente, o currículo em competições deste porte deve aumentar ainda mais consideravelmente.

No que depender de Isaquias, o esforço será máximo para chegar ao patamar de sucesso de alguns ídolos de outros esportes – alguns com o mesmo número ou menos medalhas olímpicas do que ele.

A conta em Mundiais poderia até ser maior, pois Isaquias não participou do C1 500m, prova em que sagrou-se tricampeão nesta sexta, nas edições de 2015 e 2017 por opção do técnico Jesus Morlán, que preferiu focar nos eventos olímpicos.

Essa, inclusive, é uma ressalva importante. Das oito medalhas de Isaquias em Mundiais, apenas uma é em prova olímpica, que integra o programa dos Jogos: o C2 1000, conquistado no Mundial de Milão, em 2015. Nada que tire o brilho de um currículo vitorioso de um dos maiores talentos que o esporte brasileiro já produziu.

Fonte: G1

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