Desde as 4h, os bombeiros voltaram a procurar as vítimas do rompimento da barragem da Mina Córrego do Feijão, em Brumadinho. Ainda existem 292 pessoas desaparecidas. Neste momento, as forças de segurança de Minas Gerais, o governador do estado, Romeu Zema, e militares israelenses estão reunidos para acertar os detalhes do trabalho conjunto de buscas às vítimas da tragédia.
Até agora, segundo o Corpo de Bombeiros, foi definido que os militares israelenses irão ajudar nas buscas na área próxima ao refeitório e ao centro administrativo da Vale, onde pode estar o maior número de vítimas.
A corporação trabalha com a chance do refeitório ter se deslocado até quilômetros à frente, devido a força da lama que rompeu da barragem na sexta-feira (25). Também existe a mesma possibilidade de deslocamento da pousada Nova Estância, que ficava perto da barragem da Mina Córrego do Feijão. O local era escolhido por hóspedes devido à proximidade com o Instituto Inhotim, um dos maiores museus a céu aberto do mundo.
São cerca de 136 militares médicos, engenheiros, bombeiros e técnicos de Israel, que irão ajudar os bombeiros em Brumadinho. Eles trouxeram equipamentos de última tecnologia para encontrar corpos e vítimas. Alguns permitem identificar vítimas até 4 metros de profundidade. Outros captam sinais de celulares. Segundo representantes israelenses, onde existe sinal de telefonia podem estar corpos ou vítimas.
O porta-voz do Corpo de Bombeiros, tenente Pedro Aihara, Gontijo conversou há pouco com a imprensa e informou que a corporação encontrou ontem à noite três corpos em uma casa próxima ao centro administrativo da vale. Mas o trabalho no segundo ônibus encontrado no local da tragédia pouco avançou desde o domingo. Os bombeiros ainda estão tentando estabilizar o acesso ao veículo, com escoras.
Até o momento, 192 vítimas foram resgatadas com vida e há 60 mortos.
Daqui a pouco, o Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil devem divulgar novo balanço de vítimas e resgatados.
Fonte: Agência Brasil