Fernando Jorge
Pois é. Não se faz omelete sem quebrar os ovos. Não se faz uma boa divulgação sem haver investimento. É uma regra básica.
Muito está se falando no estado financiar a Escola de Samba Beija Flor com o enredo sobre o Rio Grande do Norte. Vivas! Até que enfim alguém teve uma ideia de realmente projetar o nosso estado além das fronteiras do Brasil.
O carnaval é um dos maiores espetáculos da terra, visto por milhões de pessoas e atrai turistas de todo o mundo. É no Rio de Janeiro? Sim, e daí? Existe melhor palco para se mostrar as belezas e a história do nosso estado? Acredito que não. Principalmente em um evento de tamanha grandeza apoteótica.
Vimos por exemplo neste ano, A Guiné Equatorial, um pequeno país “escondido” tornou-se grande. Não somente pela polêmica causada em ser uma ditadura e haver patrocinado o carnaval da Beija Flor. Ora, abstraindo-me dos comentários políticos conservadores de que a escola não deveria ter recebido dinheiro de um ditador e blá blá blá , nota-se claramente que o “ditador” cumpriu com o seu objetivo: Mostrar para o mundo o seu país e o que existe de melhor naquele lugar. É válido.
Ora, porque o Rio Grande do Norte não pode fazer o mesmo? Não tem esse direito de querer ser grande e se mostrar para o mundo?
Se observarmos atentamente a historia, vamos perceber que o que ainda existe de mídia sobre Natal, e que correu o mundo, ainda é aquela história da visita do Presidente dos Estados Unidos com o Presidente Getúlio Vargas em um Jipe. É história? É valido? Claro! Mas convenhamos isso caducou há tempos.
Alguns exemplificam que há bem pouco tempo a Rede Globo nos colocou no cenário da mídia com a novela Flor do Caribe e de que não houve resultados práticos em termos de turismo. Naquela época, infelizmente, o governo não deu a devida importância àquela contribuição midiática. Acredito que perdemos uma grande oportunidade de capitalizar sobre nossas belezas naturais e nosso povo.
Pois bem. Chegou a hora.
Olha aí o Rio Grande do Norte gente!
Eu estou na torcida. E você?
Fernando Jorge. – Contabilista e cidadão